Capítulo 3

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Paulo


- quando comprou essa lingeries ?

- antes de voltar pra casa. – ela me aconchega mais em meu peito. Não sei de onde tirei forças para a ter na noite passada, mal tinha terminado o jantar e ela já veio pra cima de mim, beijando e acariciando meu pau.

Não sei nem como chegamos no quarto, muito menos de como eu passei pra cama, não me lembro de nada mais que ela me dominando.

Só dei por mim de onde estávamos, agora a pouco quando acordei e vi que já era de manha. Ela não teve pesadelos hoje, também, fodemos mais que dormimos, acho que não deu tempo nem de sonhar.

- tem ideia de onde o Diego vai te levar ? – faz círculos em meu peito nu.

- um puteiro é a cara dele. – respondo rindo. Ela me dá um tapa. – brincando amor.

- acho bom mesmo... estava pensando em dá uma passada no sex shop com a Serena.

- não é legal a cena que você me fez ter da Serena nesse mundo. – digo pensativo.

- besta, tu acha que ela engravidou como ? – faço cara de nojo, Serena é como minha irmã, desde de quando começamos a treinar juntos, senti firmeza e confiança nela.

- vamos mudar de assunto. – faço uma linha resta em sua coluna, a fazendo se arrepiar. – esta assada não ?

- assada vai ficar é a carne do nosso jantar. – rimos. – um pouco, mas tenho uma pomada pra isso. Agora vamos, se não você chega atrasado.

Ela sai, me deixando sozinho.... por um momento a espero, mas me toco que já sei sair da cama pra cadeira sozinho. E assim faço.





Lucia


"A vida é curta... mastigue bem devagar."

- é coisa minha, ou seus seios estão maiores ? – Serena já entra no meu carro, olhando meus seios. – leite ou muito chupão ?

- Serena ! – rimos, a abraço.

- chupão né safada ?

- estou criando um mostro. – digo rindo. – onde vamos ?

- shopping. – bate palmas como um bebe. – como esta a vida a dois ?

- ontem e hoje tranquilos, ele esta sorrindo, brincando como antes. Só quando voltamos do hospital que o humor dele cai, mas logo volta a sorri. Sei que esta tentando, então estou me preparando quando esse humor ir embora. – confesso.

- minha casa estará sempre aberta pra ti.

- eu sei, e agradeço. Mas tenho que enfrentar se não, meu casamento nunca dará certo. E você e o Di, como estão nessa vida de casados ?

- estamos bem, eu que tenho surtado as vezes. Me acostumei a não ter ninguém comigo na cama, então esses dias tem sido de adaptação e ele tem levado na boa.

Fomos o caminho todo conversando sobre nossas vidas de casada, trocamos dicas e conselhos e tudo.

- estou com fome. – digo assim que pisamos no primeiro andar das lojas.

- idem. – seguimos para a lanchonete mais próxima e pedimos um trio, cada uma e arrumamos uma mesa para nos sentar em meio a praça de alimentação.

- me fala, porque sex shop ?

- todo homem gosta dessas coisas. – ela me encarra por um tempo, não posso contar que sou uma dom. se fizer, terei que contar de como descobri e não estou pronta pra isso.

- sobre o presente do Di, estava pensando em algo de lá. – a encarro perplexa, eu ia a levar pra da uma olha, mas tinha quase certeza que ela não toparia. – não me olha assim.

- e eu achando que a safada era eu. – rimos.

- li um pouco sobre o mundo do BDSM, queria tentar algumas coisas.

- você vai curtir, mas tenho que te perguntar uma coisa... quem é o Dom na relação ? – ela fica vermelha com minha pergunta.

- ele, não me do muito bem com esse poder todo.

- com o tempo se acostuma. – escapa, e Serena não deixa nada passar.

- você é uma, creio eu. – arqueia a sobrancelha. Não a respondo e é o suficiente pra ela arregalar os olhos e cair na gargalhada. – sabiaaaaa.

- idiota, termina de comer, temos que comprar o presente pro seu Dom.

Mudo o rumo da conversa o máximo que posso para não a fazer mais perguntas sobre mim.

Apenas MinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora