Medos Te Assustam

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Algo foi recordado na memória do rapaz,  algo um tanto sombrio,  não assustador, mas sombrio,  não será uma coisa que provoque medo mas de tristeza,  sombrio pelo facto da idade e velhice que teria.  Ele lembrou um Peluche,  não era uma coisa sombria não é? Mas para Taylor,  ele pensava nele como sombrio,  em criança amava muito ele,  mas com o passar dos anos ele foi perdido no esquecimento. Uma coisa já muito amada,  como pudera ser esquecida de tal forma.  O peluche ajudava o menino a esconder os seus medos,  o peluche escondia os medos do menino e tirava os da sua cabeça para que dormisse descansado. Mas não seria essa a razão?  Taylor perdeu o medo do escuro,  perdeu o medo dos relâmpagos, perdeu o medo dos trovões,  de lugares que ele odiava,  perdeu o medo do pai até. Mas o peluche?  Sendo uma coisa boa,  ser esquecido não seria algo ruim no futuro?  Taylor era uma criança,  sem consciência do que podia acontecer, ele sonhava que falava com o tal boneco,  mas de facto,  até que ponto seria isso um sonho? Taylor prometeu uma vez,  que nunca se esqueceria do peluche, ele tinha um nome doce dado pela mãe no dia que o compraram,  era o único brinquedo de Taylor. Embora o nome é o peluche tivessem significado,  ele não lembrava o nome do peluche. O peluche era lindo quando a mãe comprou ele. Ele tinha pelo dourado ouro,  olhos castanhos meigos,  orelhas de um tom de marrom claro e um laçarote de borboleta vermelho. O ursinho era caro,  então Taylor não pode ter ele quando ele queria,  ele ia sempre no mercado,  a mãe fazia as compras e o menino brincava com o peluche,  Taylor reconhecia o seu peluche. Ele lembrava qual dos peluches,  iguais todos eles, ele conseguia distinguir ele dos outros. A mãe podia levar muito tempo a pagar as compras que ela sempre estaria certa e confiante de que o rapaz não iria sair de perto do peluche. Taylor passou muitos bons momentos com o peluche,  eram inseparáveis.
Com o tempo Taylor cresceu,  não muito mas suficiente para esquecer o boneco. Ele guardou ele numa caixa na cave e esqueceu se dele, Taylor ainda relembra como sombrio ele havia ficado. Ele não se lembra de ter ido ver o peluche na cave vez alguma,  mas sabe que quando o encontrou,  ele estava apodrecendo.  Haviam ratos na cave,  tal como outros insetos que ele tinha medo,  ele sempre temeu o que havia na cave,  bichos,  ratos, lugares escuros e frios,  húmidos,  lugares que fossem minimamente isolados. O peluche era quem o ajudava.
Ele lembra quando olhou os olhos do peluche,  já não eram meigos e castanho avelã como eram antes,  não era cor ouro nem amigável.  Os olhos,  haviam transformado o castanho doce em amarelo e preto afastados agora.  Haviam ganhado uma linha preta e vermelha debaixo que assustavam Taylor. O dourado ouro do seu pelo virou verde escuro de apodrecer na cave por tanto tempo. Seus acessórios pareciam havido ganho bolor e bichos.  De repente Taylor se viu preso naquele inverno,  o seu melhor amigo o assustava agora,  ele nunca teve amigos,  mas aquele peluche havia estado com ele todos esses anos.  Maior parte das crianças da idade de Taylor iriam amar o seu peluche mesmo que parecesse decadente e bolorento ou com um cheiro menos agradável,  rasgado e cozido de novo,  sem enchimento, sem um olho,  com um olho diferente de um outro boneco,  acessórios arrancados das suas mãos.  Mas Taylor não,  ele queria sair dali,  as escadas estavam atrás dele,  ele podia se virar e ir embora,  mas Taylor não conseguia,  ele estava vidrado imóvel naquele lugar,  ele só consegue olhar no boneco, nos seus olhos agora parecendo sem alma,  ou com uma alma.  Ele queria sair daquele pesadelo. De repente o boneco fala. Ele nunca havia sabido que o boneco tinha uma caixa de voz,  depois de tantos anos em desuso n era de esperar que funcionasse bem,  e tal não aconteceu,  apenas estática saía da caixa de voz do pequeno urso. Taylor pegou ele é escutou bem de perto no seu ouvido o que ele falava,  num tom com muita estática podiam se ouvir palavras,  algo que seria irreconhecível para Taylor,  ele não podia compreender com tanta estática,  ele apertou o boneco é abanou o para verificar se iria funcionar melhor.  Mas ele não devia ter feito isso. De repente o som do peluche se torna reconhecível,  uma palavra "para", e sons,  sons que Taylor reconhecia bem,  sons que o rapaz temia mais do que o próprio peluche neste momento,  ele tinha medo de um monstro com aparência de aranha e baratas,  Taylor tinha muito medo de insetos,  ele os temia muito, achava eles criaturas do diabo. O peluche emitiu os sons de baratas guinchando, não havia hipótese nenhuma do peluche ter caixa de voz,  o que ele abanou e apertou que tinha aspeto duro era ele,  o monstro dos seus sonhos, ele se assustou ao ver o braço do boneco ligeiramente tremendo, comi se algo lá dentro tivesse acordado.  E uma pata saiu,  uma perna de aranha surgiu de onde a costela do ursinho seria. Uma perna peluda e bicuda,  preta bem comprida e cada pelo parecia ter pequenas aranhas saindo dela.  Do nada outra perna surgiu, e outra é outra... Assim continuou até as oito patas estarem no exterior do peluche. Taylor atirou o peluche fora bem para longe. Ele ficou imóvel,  as pernas que haviam surgido nele n se movia,  estavam como se mortas,  mas n podia,  ele viu elas se mexerem para fora do boneco,  mostrando o seu ar aterrorizante. Taylor, que estava sentado no chão,  levantou se é tentou correr na direção das escadas,  mas tropeçou em algo que fez um som de crosta,  como se houvesse esmagado algo crocante. Taylor virou a cabeça devagar e com medo, ele n queria ver o que tinha pisado mas tinha de ver,  tinha de saber o que havia pisado. Ele olhou numa barata morta no chão,  outra veio ao encontro,  e outras duas,  e depois outras três, do nada eram mais de dez,  de vinte e de trinta,  elas apareciam do nada aparentemente,  a casa de Taylor era velha e a mãe havia avisado que dentro das paredes haviam muitas criaturas indesejáveis e então que não as perturbadas,  ele nunca tencinou fazê-lo e também nunca o fez, por alguma razão elas tendiam em ir atrás dele,  por razão nenhuma aparente. Taylor se levantou e correu escadas acima sem se virar para ver se vinham atrás dele,  quando estava na porta ouviu a caixa de voz e muita estática,  afinal o menino veio a aperceber se de que não era estática.  Eram as baratas zoando,  aquele som que elas faziam nas paredes se confundia com estática.  E a voz do boneco ressoava nas paredes ficando mais intensa.  " Onde vai rapaz,  nos sempre estivemos lá para você".

O Menino Sem NomeOnde histórias criam vida. Descubra agora