O Menino Sem Nome

Quem Não Crê E Não Quer Crer Nada Verá

Taylor continuou admirando o quarto da menina,  coletando cada detalhe. Enquanto ele fazia isso,  a menina se mexeu, se moveu para fora do círculo com a estrela satânica para perto de Taylor. O menino não notou a sua presença perto dele. Ela atacou o por trás,  espetando lhe uma agulha de croché no ombro direito e ele cai no chão.  Nunca na sua vida o haviam atacado de tal maneira a estarem prontos a mata-lo apenas essa menina é seus aliados.  Seriam eles seus submissos?  Seria ela também,  uma dominadora? Aqueles dois? Talvez tivessem consciência do que estavam fazendo ali,  mas,...talvez não tivessem,  talvez não soubessem o porquê de o fazerem. Seria ela a dominadora que os obrigava a fazer aquilo? Talvez ela fosse mais esperta do que ele pensava. Os dois meninos pontapeava e gozavam com ele no início.  Um deles chamava ele de fraco,  de um fracasso da vida,  que deveria morrer.  O outro pontapeava. O que insultava teve que magoá-lo, teve que por bater por ordens da menina de olhos verdes brilhantes. Mas hesitou,  não se sentia preparado para o fazer, não conseguia magoar alguém inocente. A menina foi quem o pressionou a fazê-lo. A submissa havia se tornado dominadora.

Taylor admirava o quarto da menina enquanto ela se movia,  não estava mais quieta no su lugar na estrela satânica.
Ela se aproximou dele,  segurava uma faca bem próxima do seu corpo,  firme na sua mão,  não movia a sua mão nem por hesitação.  Taylor distraído,  ela se moveu,  ele não poderia se defender nem ver o ataque,  não tinha nada pra se defender,  já não tentava mesmo.  Ela atacou.
Taylor se virou pra traz e lá estava a menina baixada de olhos fechados, cabelo cobrindo a cara,  seus braços estavam arqueadas para trás e o da faca tambem. Taylor viu nada,  apenas uma pinga de sangue que caiu na sua face.  Mas não tinha feridas,  Taylor olhou pra todo o seu corpo para ver onde vinha o sangue que estava na sua cara. Não estava magoado,  a menina não havia lhe acertado ela estava imóvel na sua frente.
Taylor estava confuso e olhando para a menina,  procurando o ferimento que ela podia ter sofrido,  que poderia ter causado o sangue na sua face. Ele não achou,  na verdade não poderia achar nenhum ferimento,  pois ele,  não estava lá.
A menina levantou a cabeça devagar abrindo os olhos brilhantes e reluzentes em direção a ele. Seus braços voltavam á  posição de ataque de novo, com menos intensidade. Ela olhou por cima de Taylor e seus olhos abriram mais com surpresa.  De repente ela num movimento rápido atira a faca por cima dele e ele só tem tempo de meter suas mãos e braços protegendo sua cabeça e baixar se. A faca não estaria direcionada a ele?  Ele era o único ali com ela. Então Taylor olha para cima e vê sangue caindo do nada,  se criando onde a faca passara . Não podia,  sangue do meio do nada caindo na sua cara e ombros. Ele olhou para a menina,  que corria a buscar a faca. Ele olhou para ela mais. Em surpresa e desespero de saber o porquê  de estar chovendo sangue,  o sentimento era deveras assustador.
A menina atirou de novo a faca e ele olhou,  o som desta vez veio ao locar.  Um grunhido de dor horrendo,  não vinha de uma pessoa ou animal que ele conhecesse.
Ele, ele nao via nada realmente, assustava-o o pensamento de que nao havia ali nada real, nada visivel ou tocável pelo menos não para ele, ele pensava tanto que seres não existiam,  nada mítico ou diabólico,  mesmo divino ou perfeito,  nórdico ou maravilhoso mesmo.
Ateísmo o tornava fútil, não queria acreditar em nada,  nem mesmo no que achava real as vezes,  ateísmo o cegou.

-Você já percebeu não é?
-é você quem os atrai para perto. Esses seus monstros que deixou fugir e não enfrentou! (a menina falou)

Ele: Não,  não, eles não são meus não é culpa minha não posso ser eu,  eu não fiz nada pra eles,  ELES.. *Taylor põe as mãos na cabeça para ignorar a menina é o que ela lhe dizia,  mesmo sendo real. Ele baixa a cabeça até aos ombros e dobra as costas,  grita para ignorar e olha para o chão com os olhos muito abertos e vermelhos*ELES NAO EXISTEM.  VOCE NAO SABE DO QUE FALA ELES NAO SAO REAIS!!!

Ela: Você está tão cego,  não os sente perto de si?

Ele: NAO TEM NADA COMIGO,  NADAAAA,  NAO HA NADA SOBRENATURAL NEM VAI HAVER,  PARE DE INVENTAR!!!

Ela: Você está doido?  Ou essa sua religião não deixa ver?  Porque acha que eu estava quieta tanto tempo e me mexi?  Porque acha que sentia seu peluche se transformando em coisas estranhas noa seus sonhos? Porque acha que tinha aqueles monstros o seguindo por todo o lado?  Porque acha que..... Tudo isso... Simplesmente... Desapareceu?*ela falou sempre baixando a voz até que acabou sua conversa,  se virou e deslocou ao canto do quarto perto de uma janela,  e olhou pelos cortinados negros e queimados do ritual satânico. Ela olhou lá fora com calma,  mas a luz a magoou rapidamente e ela foi e se sentou na ponta da cama puxando para si os cobertores rosa escuro chamuscados.*

Taylor ainda olhava para o chão,  para o nada,  para a sua alma,  memórias lhe fluíam pela cabeça.

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😘😘😘
Não me chamem mentirosa eu escrevi,  e deixo dedicatórias de autora em cada capítulo. Eu apenas não tenho muito tempo de sobra pois meu curso leva bastante do meu tempo.
De qualquer maneira eu vos adoro.

Estes capítulos insinuam que algumas relógios estão erradas,  mas não me levem a mal todas as diferentes religiões tem seus prós e contras aqui nomeados e explicados,  ateísmo e satanismo já foram analisados,  na geral está história tem muitos pensamentos que se apoiam mas também se contradizem...
Já chateei...
VOS ADOROOOOOOOO
PROMETO ESCREVER MAIS SERIO
( º _ ºノ) ^ω^^ω^