Capítulo 1

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Está é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são frutos da imagina da autora.

Obra registrada pela biblioteca nacional.
Plágio é crime, então vamos respeitar.

 Boa noite queridos leitores, mais uma história que será postado aqui até o fim, e em todo domingo. Uma história diferente do que costumo escrever, já que não sou eu que escolho as histórias, são as historias que me escolhem e surgem na minha cabeça me fazendo até perder o sono.  Só espero que gostem, e realmente comentem dizendo o que está achando da história. Qualquer comentário é bem vindo, e é muito importante para nos escritores, tonto como crítica construtiva, ou qualquer outro tipo de comentário, isso nos ajuda a melhorar a história, ou fará nosso dia mais feliz. Então vamos ao que interessa e que todos tenham uma boa leitura.

Capítulo 1

Fui deixada em um orfanato quando eu era bebê. Instituto Santíssima Trindade, foi o meu lar até meus cinco anos de idade. Nem sei ao certo se foi nesta cidade de Gramado que eu nasci, mas foi aqui que morei até meus cinco anos.

Meu único amigo era o Chris, ele era o único que me entendia e sempre estava do meu lado, ele era tudo para mim, já que era a única criança que brincava comigo.

Sempre fui uma criança fechada, de poucos amigos, sempre brincava sozinha, ou com meu único amigo. Todos me achavam esquisita. Eu nunca entendi o porquê, mas também nunca procurei saber o motivo que levava eles a me achar esquisita. Sei que eu era de pouca conversa, e não gostava de brincar com ninguém, porém isso não faz ninguém ser esquisita. Bom, eu acho que não

Hoje já tenho dezessete anos, e nada mudou, apesar de eu ser uma ótima aluna, ainda me chamam de esquisita.

Dona Eduarda e Seu André, meus pais adotivos, apesar de me amarem de mais, eles também me acham estranha. Se bem, que nunca falaram isso para mim, porém percebo com a maneira com que me olham, como se eu realmente fosse esquisita. Mas eu até entendo eles, já que desde que eles me adotaram, eu nunca fiz nenhum amigo, e sempre ficava sozinha trancada em meu quarto, pois era o lugar que eu mais gostava de ficar.

Depois que fui adotada, fiquei um tempo sem ver o Christian, meu único amigo do orfanato. E isso me fez sofrer muito, mas com oito anos de idade, estava em meu quarto chorando, para variar, quando senti alguém me chamar, e quando olhei para direção daquela voz, tive uma surpresa tão grande, pois o Chris estava aqui.

Chris era um pouco mais velho que eu, e sempre foi muito Branquinho, seu cabelo parecia ouro queimado, e os olhos pedaço do céu de tão azul.

A felicidade foi tanta que eu o abracei, e ainda juntei na mão dele, e fui mostrar para meus pais adotivos que tínhamos visita. A euforia foi tanta que nem deixei ele falar, e quando fui apresentar para minha mãe e o meu pai, o meu amigo Chris, eles reagiram estranho falando que não havia ninguém comigo.

Foi então que entendi, Chris, era meu amigo imaginário. Acho que eu me sentia tão sozinha quando era pequena, que criei o Chris na minha cabeça, e o mais estranho que para mim, ele parecia muito real.

Foi depois que descobri que ele não era real, que entendi o por que todos me achavam esquisita, visto que eu falava sozinha e brincava. No entanto ele parecia tão real para mim, que nunca se quer imaginei que eu fazia papel de louca e isso não era legal.

Chris ficou comigo por quatro anos, e por minha culpa desapareceu. Eu nunca me importei de ele não existir, o que importava e que ele me fazia feliz.

Não importa se tenho que ir, ao um psicólogo, ou psiquiatra, pois nada vai fazer o Chris sair da minha vida, ou da minha cabeça, já que fazia algum tempo que eu não o vejo. Só me restaram lembranças. Lembro de uma vez que escrevia em meu diário.

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