Capítulo 4

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— Filha o que foi isso? - Perguntou minha mãe assustada com o que presenciou aqui.

—Bem, fica calma foi só um apagão, isso as vezes acontece sem explicação. - Falou meu pai abraçando ela, tentando acalma-la.

— Foi sim, apenas um apagão. - Afirmei para ela que me olhava. Acho que eu fui a única que vi os cometas, pois não falaram nado sobre isso. E olhando para a entrada da tenda vi aquela mulher usando a mesma roupa, olhando na minha direção. Pedi licença para os meus pais, pois o garçom iria cortar o bolo e fui atrás da mulher, que ao perceber que eu a vi, novamente saiu correndo, e pulou o murro do fundo. Voltei para festa e de repente senti alguém tocar em meu braço, e me virei na hora para ver quem era, é dei de cara com um rapaz lindo, de olhos azuis como do Chris, mas não era ele, já que era mais alto, e mais velho que eu.

— Oi gostaria de dançar comigo? Eu sou Christiano, mas pode me chamar de Chris, você é Lizy a aniversariante. Parabéns sua festa está linda. Vamos dançar?

— Obrigada, fico feliz que tenha gostado da festa, mas você não me é estranho. Eu aceito dançar sim. – Então ele pegou em minha mão, e me guiou para pista de dança. Mas fiquei surpresa com seu nome Christiano, "Chris" é muita coincidência, eu fiz um pedido, é agora me aparece alguém com o nome parecido com o do meu amigo imaginário, e os mesmos olhos azuis. Esse Chris era lindo também, com a barba baixinha, pele clara, e vestia uma roupa toda preta, que destacava a cor dos seus olhos.

— Posso saber o que está pensando? - Perguntou Chris enquanto nos dançávamos uma música lenta bem agarradinhos, que fez meu coração acelerar com seu corpo junto ao meu.

— Nada de mais, só estava tentando lembrar se já te vi por aqui, pois não é estranho para mim. Mas me diz uma coisa de onde me conhece? E quem te convidou para minha festa? - Perguntei olhando nos seus olhos, mas sem perceber estava olhando para sua boca, que era rosada e linda, e quando percebi o que nos dois iriamos fazer "Nos beijar" eu afastei meu rosto do dele, e falei:

— Você não me respondeu o que te perguntei. De onde me conhece? E quem te convidou? - Perguntei novamente, e com uma sensação estranha na boca do estomago, pois quase nos beijamos.

— Lizy te achei, estava te procurando. Posso saber quem é esse seu amigo filha? - Perguntou minha mãe aparecendo de repente, nos fazendo parar de dançar.

— Mãe esse é meu amigo Christiano, essa é minha mãe Eduarda.

— Muito prazer Dona Eduarda, mas pode me chamar de Chris. – Quando Chris a cumprimentou dizendo seu apelido, minha mãe me olhou na hora, como se estivesse confusa. Talvez pensou no meu amigo imaginaria, pois era muita coincidência o mesmo apelido.

— O prazer é meu, espero que esteja aproveitado a festa.

— Sim estou sim, é uma linda festa.

— Que bom que está gostando. Filha alguns convidados estão indo embora, vou lá me despedir deles, e digo que está ocupada com os outros convidados. – Falou minha mãe, se despendido do Chris e foi direto para a entrada da tenda, se despedir dos convidados.

— Lizy, eu também preciso ir, mas posso te ver amanhã?

— Claro que pode... – Ele nem me deixou terminar de falar, colocou a mão em minha nuca e me beijou.

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