Capítulo 3

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Hoje já é sábado, meu aniversário. E confesso que tudo que eu mais quero e ficar nesse quarto. Não quero nenhuma festa. Mas não queria deixar meus pais triste, então pensei em agir como se eu estivesse feliz com isso.

"− Parabéns meu anjo, hoje é seu dia. Não fique com essa carinha triste, pois tudo pode ser resolvido, e eu sempre estarei do seu lado. " – Ouvi uma voz, como um sussurrou em meu ouvido, que me fez me levantar, e procurar por todo quarto, mas não havia ninguém aqui. Eu devo mesmo estar ficando louca, agora to ouvindo coisas. Acho que só um milagre pode trazer o Chris de volta, mais eu acredito em milagres, acho que tudo é possível.

Então contrariada tomei um banho bem gostoso e fiz minha higiene. Logo em seguida desci e fui tomar café.

A casa estava movimentada, tanto a cozinheira Dona Holanda, quanto Dona Celinha, estavam na cozinha preparando os quitutes para minha festa, junto com elas tinha mais dυaѕ moças lhe ajudando. Tomei meu café rapidinho e fui para o jardim, ver como estava ficando as tendas. Que por sinal, estavam lindas.

− Filha vamos, você tem cabelereira e manicure para ir e já está atrasada. -Falou minha mãe pegando na minha mão, e me arrastando para dentro do carro. Fui contrariada, porém não demostrei meu desanimo.

Chegamos no salão, e a Paty veio ao nosso encontro todo sorridente. Essa e minha cabelereira favorita. Só corto cabelo com ela, desde que fui adotada.

− Lizy, você está atrasada, mais só cinco minutos, vamos lá lavar esse cabelo. Já sabe o que quer fazer no cabelo? – Ela perguntou me levando para o lavatório.

− Hoje e seu dia filha, você escolhe o penteado, vou indo, pois eu vou ajudar com os preparativos, e volto para te buscar e fazer meu cabelo. – Falou minha mãe saindo, me deixando ali com a Paty que não parava de falar, sobre os penteados que poderia fazer para essa noite. Então falei a Paty, que eu queria uma trança, e ela me olhando apenas falou, que para minha idade, eu deveria deixar ele solto e bem lisinho, pois iria combinar mais. Como eu não estava tão animada assim, para minha festa, eu concordei.

Depois de pronta, fiquei feliz com o resultado, e também já estava com o pé e mão feitos, pois enquanto ela secava meu cabelo, Si a manicure foi fazendo minhas unhas. Logo minha mãe chegou, esperei fazer seu cabelo, que era na altura do ombro. Depois de prontas fomos embora, e eu estava com muita fome, pois passei quase o dia todo na cabelereira.

Chegando em casa fui direto procurar algo para eu comer na cozinha, que estava movimentada demais. Então fiz um lanche rapidinho e com um copo de suco, e o lanche, subi para o quarto. Todos ali estavam tão ocupados que nem notaram minha presença na cozinha.

Fui para o quarto comendo meu lanche, e ao chegar, me deparei na minha cama com um vestido tubinho rosa.

− Uau, é esse o vestido da festa? Você vai ficar um arraso!! – Falou meu pai ao entrar no quarto. Não acredito que minha mãe comprou esse vestido!

− Esse não foi o vestido que eu escolhi, quem escolheu esse foi mamãe e eu não sabia que ela tinha comprado. – Falei um pouco irritada, já que esse estilo de vestido não tinha nada ver comigo

− Pelo visto sua mãe tem muito bom gosto, na verdade ela sempre teve. Você vai ficar linda nesse vestido filha.

− Me de licença pai, vou falar com minha mãe. – Falei saindo do quarto, mas ele veio atrás.

− Mãe... onde a senhora está? Maae.... – Gritei ela pela casa.

− Estou aqui na cozinha. – Então fui direto para lá.

− Mãe cadê meu vestido listrado que eu escolhi?

− Desculpe Lizy, mas seu vestido não secou, está molhado. – Falou Dona Celinha que me ouviu perguntar.

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