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Hoseok sorria enquanto via o mais novo deitado em sua cama. Aquilo era tão errado, mas o pequeno Chae era uma tentação tão grande que o mais velho apenas deixou de lado todo seu anto-controle e sua sanidade, decidindo levar aquela brincadeira do mais novo até o fim. As pequenas mãos estavam amarradas à frente de seu corpo até os cotovelos por uma corda de algodão branca. Ele vestia apenas sua calcinha de renda azul clara e as meias curtas com renda que usava antes combinadas à seu vestido, que agora se encontrava espalhado em algum lugar do quarto. Desde o dia anterior, ao ver seu irmão sendo provocado daquela forma tão rude por Hyungwon, queria punir severamente o mais novo, mas apenas no dia seguinte pudera.

Hoseok não havia encostado um dedo à mais em seu pequeno além do necessário para despi-lo e amarrá-lo, mas Hyungwon estava absurdamente excitado com tudo aquilo. Conseguia perceber pelos lábios rosados estarem úmidos e entreabertos. Pela tonalidade avermelhada de suas bochechas. Por sua respiração decompassada. Hoseok poderia sorrir com aquela visão, pois excitado já estava há um bom tempo, mas Hyungwon havia ultrapassado os limites. Ele suportaria qualquer brincadeirinha ou provocação do mais novo, mas tentar provoca-lo com seu irmão mais novo? Era inadmissível.

Caminhou até a cômoda de seu quarto, quanto afrouxava a gravata lilás em seu pescoço, abrindo dois botões da camisa social e colocando os seus habituais óculos redondos sobre o móvel. Olhou novamente para o Chae, que observava cada movimento do mais velho, completamente imóvel.

- Ah, Wonie. Você tem alguma noção do quanto eu adoraria não precisar te punir hoje? Eu realmente tinha pensado em te levar à sorveteria depois da aula. Te pagaria um sorvete à sua escolha, te levaria pra passear, e quando fosse quase hora de te levar para casa, eu te traria pra minha garagem e te foderia no banco de trás do meu carro, só pra sentir mais tesão em te ver em um lugar diferente do usual, entende?

O mais novo observava o Shin se aproximar enquanto dizia aquelas palavras que soavam tão eróticas para si. A voz grave e rouca era um pecado para seus ouvidos, e ele adoraria ser mandado para o inferno por ficar completamente duro e molhado só de ouvir seu professor falar daquela forma.

- Mas você insistiu em me desobedecer. Faz alguma noção do quão puto eu fiquei quando te vi tentando seduzir meu irmão mais novo, babyboy? Mas que... Claro que você não sabe, não é? Você é mimado demais pra saber o que é isso. Então meu amorzinho, você vai ser punido até aprender que não se deve brincar com seu daddy dessa forma, ok?

O menor assentiu, fechando os olhos. Estava realmente envergonhado. Não sabia que o outro garoto era irmão de seu professor, mas não era segredo que mesmo que soubesse ele não teria agido diferente. Foi arrancado de seus pensamentos por um impacto forte em sua bochecha, seguido de uma ardência. Olhou incrédulo para o mais velho, se perguntando o porquê daquele tapa.

- Wonie, sem caretas para o daddy, querido.

O mais velho desceu as mãos fortes para a cintura de Hyungwon, erguendo-o com facilidade. Sentou-se na cama e ajeitou o mais novo deitado sobre suas pernas de barriga para baixo, com os joelhos apoiados no chão enquanto sua calcinha era abaixada lentamente.

- Conte, em voz alta.

Hyungwon sentiu um tapa forte ser desferido em sua bunda deixando-a com uma ardência bem forte para um tapa. Sentiu seus olhos lacrimejarem um pouco, mas engoliu o choro e contou cada tapa que recebeu de seu daddy – que algum tempo depois percebeu serem provindos de uma palmatória de couro negro- sem reclamar.

Sua pele ardia quando os tapas cessaram. Ele sentia pequenos gotas de sangue escorrerem por sua pele de alguns poucos machucados que surgiram. Hoseok acariciou a bunda redondinha do mais novo, dando alguns beijos sobre os machucados, extinguindo o sangue presente ali.

- Odeio ter de te castigar, meu pequeno. Mas isso é o que você recebe por seu desobediente. Vai me obedecer de agora em diante?

O Chae assentiu, levando as mãos atadas até os olhos, secando as últimas lágrimas ali presentes. Sentiu-se ser colocado delicadamente sobre a cama do mais velho, enquanto o mesmo caminhou até o banheiro, logo retornando com uma pequena caixa de primeiros socorros. Colocou Hyungwon de quatro sobre a cama, desatando suas mãos e logo tratando de cuidar dos machucados. Limpou com todo cuidado e os cobriu com curativos que possuíam estampas variadas de bichinhos. Sabia bem que aquilo agradaria o mais novo, que ao ver os mesmos, sorriu infantilmente para o mais velho.

- Obrigado, daddy. Me desculpe!
- Promete pro daddy que vai ser um bom garoto?
- Prometo!

Hoseok sorriu, abrindo os braços para receber um abraço de seu garotinho, que prontamente o entregou o ato com toda sua vontade. Hyungwon estava completamente apaixonado por Shin Hoseok, e não se importaria em fazer todas as vontades do mais velho se isso o deixasse feliz e sempre ao seu lado.

Já passava das oito da noite quando Hoseok estacionou à frente da mansão Chae. Deu uma boa olhada no lugar pela janela de seu carro, abrindo um sorriso quando seus olhos focaram no garoto à sua frente. Ele quase não parecia o mesmo de antes. Não tinha nada em comum com o Hyungwon conquistador e manipulador que conhecera. Seu olhar era tão inocente que o mais velho tinha vontade de marca-lo inteiro com marcas arroxeadas apenas pra mostrar pra todos o quão seu ele era agora.

O pequeno Chae sorriu para seu professor, que retribui o ato acariciando os fios escuros do menor. Os pequenos machucados em sua pele branca incomodavam um pouco, mas nada que o fizesse se arrepender de estar ali.

- Babyboy, como castigo por ter sido tão desobediente, você vai ficar duas semanas sem pirulitos, ok? Se me desobedecer novamente, eu vou ficar sabendo, e as consequências serão piores.
- Sim, daddy.

O mais velho sorriu, acariciando novamente os cabelos do menor, descendo as carícias para a bochecha rosada do mesmo. Não entendia como ele poderia parecer tão inocente nesse momento depois de ter sido uma vadia tão inescrupulosa, mas sinceramente? Não dava a mínima. Viu o garoto descer do carro e entrar pelos grandes portões, mas não sem antes se despedir com um aceno rápido.

Hoseok acenou para o mais novo enquanto pegava seu celular que vibrava sobre o painel do carro. Não demorou a atender, vendo que era uma ligação de seu irmão.

- Hyung...
- Kyunnie?
- E-Eu... Eu preciso te contar uma coisa.
- Pode falar, pequeno.
- E-Eu... E o Jooheon oppa... N-Nós...

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