Chapter Fourteen - Hands To Myself.

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"The doctor say you're no good

But people say what they wanna say

And you should know if could

I'd breath you in every single day."

Os beijos eram distribuídos pelo pescoço do garoto, que tombou a cabeça para o lado me dando mais espaço para continuar, segurei sua cintura firme e me afastei levemente, olhando para as pedras azuis em meio ao escuro.

— Ainda não tenho certeza de fazer isso aqui.

— É o laboratório, Niall, ninguém vem aqui. — não dei tempo algum para que ele respondesse, grudando os lábios dele aos meus enquanto ele apenas me deixou fazer o que já estávamos fazendo, até o sinal bater. Quando me afastei automaticamente, talvez só para implicar, com o sorriso no rosto e voltando os óculos escuros que estavam em meu cabelo. — Vamos nos atrasar pra álgebra.

Ele bufou, completamente irritado e arrumando a Varsity nos ombros, saindo logo atrás de mim para a sala, não que fosse muito disfarçável a coloração de suas bochechas e os lábios inchados completamente rosa.

As aulas terminaram em tempo de eu já querer tocá-lo de novo, e putz, não dava pra esconder o quanto eu queria tocá-lo de verdade, talvez fosse o calor de todos os momentos, ou a tensão sexual palpável que havia se instalado entre nós havia uma semana. Ficamos para o treino, e a rotina se repetiu o resto da semana, até estarmos ali, no meu quarto, a mala dele pronta, a minha não, e minha mãe interrompendo o que poderia ter sido um momento maravilhoso.

— Parem de se comer, Zayn. Arrume logo sua mala, vocês tem jogo amanhã, já devia estar pronto para dormir.

— Me deixa ser um atleta irresponsável. — as pernas do loiro estavam enroladas em minha cintura, e ele soltou assim que ela abriu a porta, sendo meu dever as voltar para o lugar. — Só um pouquinho.

— Zayn Malik.

— Ai tá bom. — revirei os olhos, deixando-o ali e saindo de cima dele, as bochechas do garoto numa coloração rosada, meu sorriso para ele o fez mostrar o dedo do meio, neguei com a cabeça colocando as roupas na mala, era um jogo e depois sairíamos para outras cidades, então as malas já estavam prontas para isso, mas eu como todo bom preguiçoso, não havia feito isso.

Ele deitou lá, observando enquanto eu terminava de fazer aquilo, e quando terminei, o celular dele tocou, me fazendo revirar os olhos, mas esperei pacientemente enquanto ele falava no telefone, ele voltou com a cara não muito boa.

— Que foi, babe?

— Tenho que ir, a gente se vê no treino antes do jogo amanhã, certo?

Levantei-me da cama indo para ele e o abraçando pela cintura, o trazendo para mais perto, deixei um pequeno selar em seus lábios.

— Claro que sim, eu tenho que abrir o caminho pra você. — ele deu um pequeno sorriso, me olhando, enquanto uni nossas testas. — Meu Running Back preferido.

— Sou maravilhoso, eu sei.

Riu baixo e breve, me fazendo apenas sorrir enquanto ele se afastou, pegando minha mão e descendo as escadas.

— Tchau Trish! — minha mãe brotou em segundos ao nosso lado, o abraçando. — Amanhã te vejo no jogo.

— Claro que sim, querido.

Ele sorriu para ela, se afastando e voltando a mim, abri a porta para ele, o puxando pela cintura, realmente, o gosto de bala de morango nunca sairia, era bom de mais sentir o calor que o corpo dele emitia junto as línguas se acariciando no pequeno beijo. Jesus, esse garoto.

The Runninback |Z.H|Onde histórias criam vida. Descubra agora