CAP 10

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    Ooi meninas, vou começar a fazer umas estatísticas e quero ver se vai dar certo. Eu acho que a UPFDBH (fic) está com poucos leitores. Quero pedir a ajuda de vocês para fazerem indicações aos amigos que tem o maravilhoso aplicativo que é o WATTPAD. Peço pra vocês favoritarem, se gostarem, é claro. E comentarem sempre. Eu leio todos os comentários. 

    Vou fazer uma meta pro próximo cap. Vou começar com um pequeno número, pra que, lá pra frente não precise fazer. 

    30 leituras. 10 estrelinhas. 

    Quando batermos a meta, eu postarei o numero capítulo de número 11. 

    É isso.

    Boa leitura. 

                                                                                                        ❣️

    -- Sim ela está. - Sinto sua respiração no meu pescoço. E digamos que ela não esteja normal.

    -- Quem é o loiro com rosto vermelhinho aí?- Thomas me pergunta e eu viro, pronta pra encarar Chris que estava sim, com o rosto vermelho. De raiva.

    Ele olha pra mim e depois desvia seu olhar para a minha mão, que ainda estava entrelaçada com as mãos de Thomas, e arregala os olhos.

    -- Desculpe atrapalhar o casalzinho aí. Já estava de saída. - ele começa a andar, eu me levanto e seguro seu braço.

    -- Ei. Calma meu amor. Não é nada disso que você está pensando. - digo a frase mais clichê do mundo. Nunca imaginei dizer isso.

    -- Não estou pensando nada. Não preciso. A cena está bem na minha frente. - Christian diz nervoso.

    Foi a vez de Thomas se manifestar.

    -- Calma mano, não estávamos fazendo nada de errado. Relaxa. - ele sorri amigável.

    -- Não me chama de "mano". Não me manda relaxar. Você não me conhece. - Chris faz com que vai avançar, mas eu o seguro firme. Não sei de onde consegui tanta força.

    -- Amor. Você ouviu ele. Não estávamos fazendo absolutamente nada de errado. - agradeço mentalmente por Thomas estar me ajudando - Somos só amigos. Velhos amigos.

    -- Você acha que eu não vi você dando as mãos pra ele? - Ele sorri sínico.

    -- Você não ouviu ele dizendo que nós somos só amigos. Você não confia em mim? - fala chegando mais perto dele, mas ele se esquiva.

    -- Eu confio em você. É nele que eu não confio. - ele aponta o dedo para Thomas.

    -- Ah, por favor. Já expliquei pra você que eu sou só amigo da Jenny. Não vou te forçar à acreditar. - o moreno dá de ombros e se senta largado na cadeira. - Se você quiser achar que eu e ela nos pegamos loucamente quando você não estava por perto, fique avontade. - Thomas pisca pra Christian e eu faço que não com a cabeça.

    -- Mas isso não aconteceu! Eu te juro! - lágrimas começam a aparecer e eu luto contra elas. Inutilmente.

    -- Como eu posso saber? Desculpa mas eu não consigo acreditar muito em você agora.

    Nesse momento a garçonete chega com os pedidos. E ela percebe as confusão e diz:

    -- Aqui está os milk shake's do casalzinho apaixonado. - Megan olha pra mim como se dissesse 'se ferra aí Linda'

    -- O.K. Foi o suficiente pra mim. - ele se solta do meu meu braço e anda em direção ao seu carro. E eu, claro, corro atrás dele.

    -- Christian. Amor. Não faz isso. Vamos conversar. Por favor, não vai embora assim. - começo a chorar de verdade.

    Mas ele continuou a andar, me ignorando totalmente.

    Christian entra no carro e eu me toquei que ele não me daria atenção se eu não fizesse alguma coisa pra isso acontecer. Então enquanto ele entrava no seu carro eu corri pra frente do mesmo. Só pra fazer um dramimha.

    -- Você não vai ter coragem de passar por cima de mim. -eu o desafio.

    O loiro dá a partida do carro e eu gelo. "Ai meu Deus, ele vai me atropelar".

    Fecho os olhos com força e prendo a respiração esperando o impacto, mas me surpreendo quando ouço o pneu "cantando" bem longe. Decido abrir os olhos e vejo que ele deu ré no carro.

    -- Droga - suspiro, eu estava feliz por estar inteira, mas ainda triste. -- Sabia que eu não deveria ter vindo.

    Ando de volta para a mesa que estava sentada e Thomas, que pagava a conta, quando olhou pra mim sorriu. Com pena e carinho.

    Ele deve me achar uma idiota por ter feito o que eu fiz.

    -- Como você está? - Thom me puxou para um abraço no qual eu não correspondi.

    -- Qual é o seu problema? Por que você disse aquilo pro Christian? Não conseguiu ver que ele estava nervoso o bastante? - me soltei do abraço dele e peguei meu celular na bolsa pra chamar um táxi.

    -- Sério que você está falando isso? Defendendo ele? Não fui eu que fiz cena na frente de um monte de gente - ele ri irônico e percebo que ele começa a ficar nervoso.

    -- Eu sei, eu sei. -balanço a cabeça - Mas você bem que podia ter me ajudado. Não ter deixado ele mais irritado. - diminuo o tom da minha voz e guardo o celular na bolsa esperando o táxi no meio fio da rua.

    -- Olha aqui Jeniffer- ele diz e eu o olho- A culpa não é minha se não existe confiança no relacionamento de vocês. Se ele não confia no taco dele eu não posso fazer nada. - ele gesticula com as mãos e fixo meu olhar nos olhos castanhos dele.

    -- E eu também não posso fazer nada se você nunca teve nenhuma namorada de verdade. Se a unica pessoa que chegou perto de ser considerada sua namorada tinha doze anos de idade. Mas deixa eu te falar. As pessoas crescem. Tem problemas de verdade. Existe sim confiança no meu namoro, mas o ciúmes vem no pacote. E se ele sente ciúmes de mim é porquê ele tem medo de me perder. - a essa altura eu ja estou ofegante e imagino eu, vermelha. - antes de criticar ou opinar no meu relacionamento, TENHA um.

    -- Isso quer dizer então que tudo o que vivemos foi uma mentira? Que o que nós tivemos não foi de verdade? - Ele passa a mão nos cabelos e ri desacreditado.

    -- Não foi isso qu... - tento dizer mas Thomas me interrompe.

    -- Eu entendi muito bem o que você quis dizer. E não precisa retirar nada. Eu só estava precisando disso pra acordar de verdade. Eu sabia que nada foi sério. Não queria acreditar. Mas agora acredito. - Ele pega seu milk shake e joga no latão de lixo que estava do meu lado. Ele jogou com tanta força que eu assustei e deu um passo pra trás e caí na rua.

    Só lembro de ter sentido uma pancada bem forte e depois tudo apagou.

 

   
   

   

Uma Patricinha Fora De Beverly HillsOnde histórias criam vida. Descubra agora