16. Encontro

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"Maybe home is nothing but two arms holding you tight."

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─ Vocês dois deveriam aproveitar para sair juntos enquanto estou aqui. ─ Foi o que Gemma disse durante o café da manhã. As crianças se encontravam deitadas no sofá bebendo de suas respectivas mamadeiras enquanto assistiam um de seus inúmeros desenhos preferidos. ─ Vocês sabem... Eu poderia ficar cuidando das crianças... ─ E então ela nos deu um olhar extremamente sugestivo e, no mesmo instante, fiquei sem graça e Harry deu um de seus insuportáveis sorrisos (aquele com covinhas e tudo mais que me irritavam completamente).

─ Não seria muito trabalhoso para você? ─ Harry perguntou e havia certa preocupação ali, mesmo que disfarçada. Afinal, ele não parecia querer demonstrar a sua irmã o que sentia e ser gozado sobre isso depois. ─ Porque, veja bem, olha o tamanho dessa sua barriga. Você mal deve conseguir enxergar Jamie se ele ficar embaixo de você.

─ Ha-ha-ha! Muito engraçado você! Olhe só, Louis, você se casou com um comediante. ─ Gemma me lançou um sorriso sarcástico e tive de rir um pouco, pois, tenho de confessar, ver Gemma zombando de Harry era algo que fazia meu dia valer a pena. ─ Apesar de que sei que isso tudo é um disfarce para sua preocupação comigo. Acha que não te conheço suficientemente bem?

─ Eu estou falando sério. ─ Harry reforçou. ─ Além disso, quem me garante que quando voltarmos para casa haverá alguma coisa na geladeira? Minha saída com Louis terá que ser para o mercado?

─ Louis, diga para o seu marido, por favor, que ele é um idiota.

─ Acho que ele já sabe disso... ─ Comentei, provocando Harry, e logo percebi que conquistei um olhar indignado do rapaz de olhos esverdeados, além do fato de sua boca estar extremamente escancarada. Além disso, consegui fazer Gemma rir escandalosamente, o que provocou o meu riso também.

─ Ele me ama. ─ Harry disse isso de maneira simples e bebericou um pouco de seu café.

─ É, eu sei... ─ Gemma falou rápido. ─ E então... Vão ou não aproveitar essa chance que estou oferecendo?

─ Por que está fazendo tanta questão disso?

─ Harry! ─ A mulher de cabelos prateados retrucou irritada para a sobrancelha arqueada do irmão.

─ O que foi?

─ Responda minha pergunta logo!

─ Nós iremos se é isso que tanto quer... ─ O que? Espero um pouco. Eu não quero ir. Alguém perguntou a minha opinião aqui? A opinião que realmente importa? ─ Só espero voltar e a casa ainda estar aqui.

─ Isso eu não posso garantir, maninho. Agora me digam... Para onde vão?

─ Vamos onde? ─ Indaguei confuso.

─ Sair. Onde vocês vão sair?

E a resposta a pergunta de Gemma demorou até mesmo para que eu soubesse qual era. Harry negou várias e várias vezes dizer, porque, no começo, ele não sabia direito o que faríamos, pude ver isso em seus olhos que claramente não sabiam mentir e, depois de decidir o local, explicou que não queria estragar a surpresa e por isso não me contou.

─ Por que tudo isso? Todo esse mistério? ─ Questionei desconfiado assim que nos encontrávamos na caminhonete velha.

Afinal, entre aqueles dois carros na garagem, é claro que Harry resolveu escolher o pior.

─ Abra o porta-luvas, amor. ─ Pediu e fiquei encarando o homem ao meu lado, que se encontrava no banco do motorista.

E é óbvio que eu não estava encarando suas mãos firmes no volante.

Strange Destiny (Larry Stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora