"Life is short, break the rules. Forgive quickly. Kiss slowly. love truly. Laugh uncontrollably and never regret anything that makes you smile."
Mark Twain
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O telefone tocou uma, duas, três vezes e nesse meio tempo acreditei que meu coração poderia sair pela boca de tão ansioso e nervoso que era o estado no qual eu me encontrava. Afinal, eu não sabia qual seria a reação de minha família após todos esses anos, porém decidi usar os segundos de coragem para fazer a ligação e não desistiria agora.
─ Alô? ─ Era a voz de minha mãe, não era? Eu tinha quase certeza de que era a voz de minha mãe, mesmo sem ouvi-la durante todo esse tempo. ─ Alô? ─ Ela repetiu, sem parecer saber quem era, principalmente pelo fato de que eu havia mudado de número e por não ter ocorrido nenhuma identificação até aquele momento.
Pigarreei forte antes de dizer.
─ Hm... Oi. ─ Tentei demonstrar de certo modo uma indiferença que carreguei por muito comigo para simplesmente conseguir me desprender disso.
─ Olá. Quem é? ─ Indagou educadamente sem ainda reconhecer quem era.
A vontade de desligar a ligação bateu à porta e senti vontade de deixá-la adentrar e se instalar de uma só vez.
Eu deveria desligar, não deveria? Eu sei que deveria. Sei disso!
─ Quem é? ─ Repetiu e esperou por uma resposta de modo paciente.
Engoli em seco.
Aquilo era mais difícil do que eu costumava pensar em minhas horas vagas. Muito mais difícil.
O medo de que ela encerrasse a ligação assim que eu dissesse meu nome era maior do que a indiferença que eu sempre demonstrava toda vez que perguntavam sobre a minha família.
Porém agora era completamente diferente, principalmente depois de ter vivido em outra realidade – que não passou de uma noite nessa realidade.
─ Sou eu, mãe... ─ Aquela palavra deixou um gosto amargo na boca. ─ Louis.
Pronto. Seria agora. Esse seria o momento em que ela desligaria em minha cara e mandaria eu não mais ligar para aquele número.
Eu poderia lidar com isso, eu poderia lidar com isso, eu poderia lidar com isso.
Eu poderia?
─ Louis? ─ Ela perguntou e pareceu um pouco espantada. ─ Filho?
Certa raiva perfurou meus poros e tive de respirar fundo para controlá-la, pois meu objetivo não era deixar que a mágoa me inundasse. Eu desejava, queria realmente, uma aproximação e no momento a minha ira somente estragaria tudo.
─ Sim, eu, hm, quis ligar e, bem, ver como estão...
Minhas mãos suavam. Minhas pernas tremiam. Eu tinha a sensação de que o ambiente estava quente demais para um dia como aquele. Minha mãe ficaria muito tempo sem dar uma resposta? Ou ela simplesmente desligaria antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa.
─ N-Nós estamos bem... Sim, nós estamos bem. ─ Disse de uma forma calma e delicada, até mesmo com um pouco de cuidado e gentileza. ─ E você? Como está? ─ Era nítida a cautela em cada sílaba que minha mãe pronunciava.
─ Bem também. Eu, hm, arrumei um emprego. ─ Falei rapidamente e com certo constrangimento, não pelo fato de estar tendo de trabalhar, mas sim por estar conversando com alguém que há muito tempo não dialogava.
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Strange Destiny (Larry Stylinson)
FanfictionLouis Tomlinson não poderia ter pedido nada mais simples a fonte de desejos. "Uma vida melhor." Ele sussurrou para si mesmo e jogou a moeda na água cristalina. Apenas isso. Uma vida melhor. Mas é claro que o destino daria um jeito de virar s...