Em um segundo

8-Dupla Super-humana

Nota de esclarecimento: Caro leitor, devo agradecer por acompanhar essa história até aqui e também peço desculpas por alguns erros de ortografia encontrados neste texto. Devo avisar que desde o começo, todos os capítulos são digitados pelo celular, sendo assim estou sujeito a correções incertas de um teclado que deveria ser inteligente e também a falta de atenção, tal que me faz não observar alguns erros escandalosos, coisa que me deixa até mesmo envergonhado. Porém, acredito que não é nada que atrapalhe sua leitura, nada que te impeça de entrar nesse mundo criado aleatoriamente por minha imaginação, que mesmo aos 19, ainda é vasta e detalhada como a de um garoto de 9. Agradeço desde já as 208!? Leituras e peço que não percam. Amem Caterine, amem Charlie, perdoem Elliot, procurem Gustavo e observem Leonardo. Atenciosamente, Erick Ferreira.

P.S: Bem e mal é relativo, depende do ponto de vista. (post scriptum irrelevante)

Sábado, esse está sendo o dia mais preguiçoso da minha vida, só saí da cama umas três vezes. Uma para escovar os dentes, outra para comer e uma para dizer ao meu pai que roubaram meu celular. Uma mentira, claro, mas nada tão grave. Bom não somos ricos mas eu tive a certeza de que em uma semana para conseguir outro. 

— Recebo segunda-feira — foi tudo o que ele me disse. Voltei para cama, como todas as coisas boas o dia passava bem rápido, em um breve cochilo a hora pulou de 10:00 para 13:40 e depois para 16:00, até que meu pai veio me acordar para saber se estou doente. Não pai, nem sei se é possível eu adoecer mais. 
   
  Levantei cambaleante e fui até a sala com meu pai logo atrás de mim, no primeiro sofá deitei. — Charlie, para o chuveiro agora — ele falou de uma forma tão doce que eu obedeci.
Lá vai eu de cabelo em pé cambaleando para o chuveiro. Eu estava realmente precisando dessas aguas massageando meu corpo, creio que passei mais ou menos 40 minutos ali debaixo. Ao sair foi indispensável aquela olhada no espelho admirando os músculos recém descobertos. Chegando na sala notei que meu pai olhava nosso álbum de fotos, fiquei triste em ver que ele travara em uma certa foto, a da minha mãe que fora embora anos atrás sem explicar por que. Meu pai ainda não superara isso. Na foto a moça morena de cabelos pretos jogados ao ombro direito aparecia sorridente e aparentemente despreocupada. Eu realmente não entendia o que fez ela fugir dessa forma, meu pai nunca me contou e eu temia perguntar e feri-lo. O querido velho pôs a imagem entre os braços e abraçou, uma cena muito forte para mim, fui para a cozinha evitar tal visão. Preparei pipoca para nós e selecionei um filme para assistirmos, um inédito.

— Código da Vinci de novo, Chai?!— questionou meu pai.

— Pai, é Dan Brown, um almanaque humano de história. — respondi.

— Você poderia ao menos escolher anjos e demônios dessa vez. — disse ele.

— Está bem, você escolhe dessa vez—falei por fim. Acabamos assistindo Independence day pela vigésima vez. 
    
   O dia passou bem rápido e logo chegou a noite, fui para cama quando relógio contou 22:40 gostaria de ter sonhado um pouco, mas tudo que fiz foi apagar, um vasto escuro de um sonho vazio de um sono tão profundo que ao acordar você nem sabe seu nome. E assim se passou a noite. Acordei no domingo 10:00, sentia sede então fui direto para a cozinha, preparei um café e deixei na mesa de madeira com tampo de mármore. Pão, café, biscoito, ovos, presunto e queijo. Meu pai poderia, quando acordar, escolher o que comer, já eu vou comer de tudo um pouco. Sabe aquelas vezes que você arruma tudo para poder bagunçar? Adoro isso.

Depois do café fui até o computador e acessei novamente o meu e-mail para ver se eu havia recebido mais alguma coisa de Sara, ela parecera um pouco nervosa ao digitar o outro e-mail pois ela não me indicou o lugar exato da festa. Eu não sabia se seria em sua casa ou em qualquer outro lugar pela cidade. Até imagino que talvez ela tenha alugado alguma casa de festa ou sei lá, uma boate.