10-O fantasma parte 1

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Viajamos por cerca de quarenta minutos na van que chacoalhava a todo momento. Leonardo me ligou quando passamos pelo centro, eu estava com ele ao telefone até agora.

— É cansativo mas animador, parece um daqueles jogos FPS que costumávamos jogar. — disse Leonardo.

— E quando você entra em ação? — indaguei.

— Me disseram que provavelmente na segunda feira, quando me entregarão o distintivo e arma.

— Você fez um grande avanço. De operador de máquina de costura em uma fábrica para um policial. Você conseguiu, oficial Leonardo.
— Leonardo riu do outro lado do telefone. Sua voz robótica grave parecia feliz.

— É, é um grande avanço, apesar de policial não valer tanto mais por aqui com aparição desses super-humanos. — Leonardo não sabia do meu envolvimentos com os super-humanos e nem mesmo imaginava que eu era um deles. Muitas vezes pensei em contar, mas Caterine me impedia. Eu realmente não entendo o por quê mas, obedeci.

— E como está Anny? — mudei de assunto.

— Está um pouco apreensiva mas bem. Tem medo de minha nova jornada. — disse ele. — Charlie, vou ter de desligar agora, estão me chamando, até mais amigo.

— Tudo bem. Boa sorte amigo.

Seguimos depressa até a mansão. Hefestus esperava do lado fora a nossa chegada.

— Preparei uma coisinha para cada um de vocês. — fiquei animado, pois a fama da habilidade dele era grande. O que teria ele feito? — Fiquei sabendo que você gosta de azul, Charlie.

— É, é sim...

O piso de madeira da mansão agora parecia mais claro. Faxina? — pensei.
Seguimos Hefestus até a sala de reunião onde o resto do pessoal nos esperava ao redor da mesa analisando o que pareceu ser trajes. Igret esticava uma calça que me pareceu muito pequena. Gepard vestia um colete a prova de balas e um sobretudo. Ignorou o resto da roupa pois ele adorava sua calça jeans e seu sapato social de mafioso. Bem que Hefestus poderia fazer uma armadura para ele, com garras e uma calda, seria interessante.

Aislin não havia ganho nada e parecia satisfeita, alisava seu vestido verde de seda que tocava os pés.

— Passei um tempo fazendo esses trajes que protegem seus corpos e também sua identidade. — começou Hefestus. — Foi um pouco difícil fazer armaduras para Snake e Boom mas temos isso. — apontou para os trajes ao meio da mesa. — Pensando em sua pele de pouca rigidez, sendo capaz de ser perfurada por tiro, eu criei uma armadura a prova de balas e máscara balística. Espero que gostem. Não decorei, deixei para que vocês mesmo façam isso. — observou a reação dos dois. — Não reclamem, foi muito difícil conseguir o material pra isso.

— Eu adorei — disse Boom. —, gosto de preto, e esses detalhes dourados estão perfeitos.

— Está ótimo, estou bem parecido com Boom, mas vou mudar algumas coisas no traje.

Os dois vestiram o traje que se parecia com as roupas de soldados de Taiwan, a semelhança foi grande, ficou difícil de identificar os dois, até que Boom retirou a máscara.

— Não tenho problema com a identidade. — disse ele.

— "Escolhas".
 
O traje de Caterine ficou lindo em seu corpo. Apesar da falta de segurança era belíssimo, sem nada que protegesse contra balas ou algo do tipo o ele parecia leve.   Os olhos do ancião quase saltaram fora ao vê-la vestida entrando pela sala. Todo mundo parou o que estava fazendo para admira-la. O macacão de cor azul marinho colado, desenhava seu corpo.
A partir da lateral das coxa havia outro tecido cor turquesa que começava como a ponta de um triangulo e se abria próximo aos seios.
Ela calçava um coturno preto triple belt de sola baixa, usava luvas de exercício cortadas na pontas dos dedos, também vestia um colete jeans verde como os da marinha americana.
Corou ao ver que toda a atenção se virara para ela.

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⏰ Última atualização: Mar 29, 2018 ⏰

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