A mulher, estressada, optou por varrer somente o andar de baixo do sobrado. Iniciou a limpeza e o João a acompanhou por todos os lados, coçando a pele como nunca.
"Porque não se deita, filho?"
"Eu não quero ficar sozinho." Parecia deveras assustado. Na garagem, com a vassoura nas mãos, Lúcia se deparou com o automóvel ao acender as luzes. Aquilo fez com que abrisse a boca em O. César somente teria saído de carro! Depois da recente cirurgia pela qual passou, o mataria depender do agoniante transporte público ou alternativo.
Lúcia passou a tarde desesperada, ligando para o marido, depois amigos e parentes que tinham nas redondezas, perguntando sobre o mesmo. Ela exigiu, novamente, umas mil vezes, ao menino, saber aonde o pai dele tinha ido, porque não sentira firmeza na história da compra da pomada, ainda que a criança sempre reafirmasse a mesma coisa, com os olhos molhados. Pra piorar, a febre dele aumentara; parecia que o remédio não surtia efeito.
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REZADEIRA
Horor'Você acredita em espíritos? Espíritos malignos, para ser mais exato. Se a resposta for negativa, peço que a repense, ao menos depois de conhecer a minha história. Eu também não acreditava, e você nem imagina o que aconteceu comigo, com a minha famí...