Lúcia retornou a morar com os filhos no Juazeiro do Norte. Seu caso, do qual chegou a ser suspeita do assassinato (inocentada diante da ausência de provas), não chegou a ganhar mais do que repercussão regional. Anos depois da morte de César, certa manhã, ela recebeu a visita de uma bela mulher morena, esta tinha muito a conversar. Seu nome era Sarah, uma das mais novas moradoras da casa assombrada no Parque Granjeiro, junto a quatro amigas, estudantes de Jornalismo.
Na sala espaçosa, sentadas sobre o sofá confortável, com o silêncio propiciado devido à ausência de Maria, Lua, e João, já adolescentes, a visitante relatou que o espírito tinha feito contatos e afirmou: a história da morte da Nalu era muito mais complexa do que os boatos tinham a oferecer. Somente muita fúria converteria o amor pela cura dos enfermos de uma rezadeira, em ódio e desejo sedento de morte.
Sarah disse a Lúcia que a entidade ainda não conseguira ferir a ela ou alguma das amigas, mas o medo de acontecer atingia o extremo. "Foi estranho o que aconteceu com vocês, Lúcia... Sinto muito pelo seu marido... A rezadeira me atormenta há dias e nada aconteceu... Graças a Deus, claro. Acho que a família Cabral teve algo que nós não temos. Algo que deixou o espírito irritado, ou deu forças a ele... Não sei. Só quero que as minhas amigas acreditem em mim, no que vi, para sairmos daquela casa o quanto antes", ao fim do comentário e desabafo, Sarah tossiu.
Este é o fim do nosso conto. Espero que tenha gostado. Deixe suas considerações gerais aqui. Comentários e votos são muito importantes ^^
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REZADEIRA
Horror'Você acredita em espíritos? Espíritos malignos, para ser mais exato. Se a resposta for negativa, peço que a repense, ao menos depois de conhecer a minha história. Eu também não acreditava, e você nem imagina o que aconteceu comigo, com a minha famí...