Ao sair do banheiro, Lúcia deu de cara com o filho a chorar mais do que qualquer das outras vezes durante o decorrer do dia.
"Por favor, mãe, por favor, mamãe!" ele se referia a dormir com ela, o corpo tremendo, o suor escorrendo.
"Se acalme meu filho!" ela pediu, a palidez no rosto era clara com o desespero do menino.
Repentinamente, a vela se desprendeu da cômoda e caiu no chão, rolando para baixo da cama. Lúcia se aproximou, abaixou-se para pegar o objeto de cera que, surpreendentemente, não teve o fogo da ponta apagado na queda. Com o que viu sob a cama, o grito mais alto liberado em sua vida ecoou por toda a casa, pareceu se sobressair sobre os estouros dos trovões; levantou-se, puxou o filho de cima do móvel e o afastou com todas as forças, expondo o corpo contorcido do marido.
César estava com os braços e pernas visivelmente quebrados, em sentido contrário aos movimentos que executavam. O pescoço também quebrara, a cabeça se voltava ao extremo para trás. Da boca saiam cacos de vidro do copo quebrado no dia anterior, eles perfuravam as bochechas, eles eram responsáveis por parte do sangue ao redor do homem; a outra parte se devia ao buraco no peito nu. Os pontos da cirurgia foram quebrados com violência... era possível ver o coração que não pulsava dentro do corpo. Os olhos de César reviraram-se, mostrando apenas um intenso branco.
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REZADEIRA
Horror'Você acredita em espíritos? Espíritos malignos, para ser mais exato. Se a resposta for negativa, peço que a repense, ao menos depois de conhecer a minha história. Eu também não acreditava, e você nem imagina o que aconteceu comigo, com a minha famí...