Manuela Martins Campos, é filha de Megan e Pedro Campos, que viveram um romance adolescente, Pedro é dono de um dos morros mais perigosos do Rio de Janeiro, ela é a princesinha de lá, e lá que sempre foi feliz. Manu não leva desaforo para casa, tem...
Entrei no quarto e já rolavam lágrimas de meus olhos.
Meu pai não entende que eu amo lá fora.
Deitei com a roupa que estava mesmo, apaguei lá e nem liguei o celular, fiquei pensando até a porta do meu quarto ser aberta.
- Manu? Já dormiu?- Era a voz do meu pai, não respondi, ele entrou e se sentou na beira da minha cama, abri meus olhos.
- Filha, olha, me desculpa? Eu sei que você gosta muito de sair, eu só quero te proteger, mais quando eu era novo, vivia indo para aqueles lados, desde novinho comandava o tráfico já, um dia um policial me pegou e me arrebentou velho, e tipo eu consegui escapar e continuei indo pra lá, e eu quando conheci sua mãe, ia lá na casa dela, mesmo o pai dela sendo o que é, e se tinha um lugar em que adoravamos, era a praia, na verdade a praia é como se fosse nosso ponto de reconciliação, e eu não vou impedir de ir lá, ou em outros lugares para aqueles lados, mais toma cuidado por favor minha princesa.- Falou e sorri fraco, levantei e abracei ele forte.
- Eu te amo pai, eu prometo que vou tomar cuidado.- Falei e ele beijou minha testa.
- Agora vai dormir que é tarde.- Falou e olhei para o despertador, eram 04:11.
- Ta, boa noite.- Falei e ele saiu do quarto.
- Boa noite filha.- Fechou a porta, levantei e coloquei uma camisola, deitei e logo apaguei.
Acordei e peguei meu celular, não acredito, já eram 06:34, pulei da cama, peguei uma roupa qualquer e fui para o banho, tomei o banho mais rápido da minha vida, soltei meu cabelo e passei uma maquiagem bem básica, peguei minha mochila.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Peguei meu celular e desci correndo, Miguel não estava, peguei uma maçã e sai correndo de casa, estava descendo quando vejo alguém rindo.
- Atrasada?- Ele perguntou e afirmei.
- Muito.- Falei o olhando.
- Vem te dou uma carona.- Falou e neguei.
- Não Logan, acho que da tempo.- Falei, mais já eram 06:53.
- Vem logo Manuela, para de ser marrenta.- Virei os olhos e sorri, montei em sua garupa e ele acelerou, mais antes me deu um capacete e falei o endereço pra ele.
Chegamos na escola rapidinho e ainda não havia batido o sinal, desci da moto e o entreguei o capacete.
- Obrigada Logan, sério se não fosse você não chegava.- Falei e ele sorriu.