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Dois capítulos pra compensar o tempo sem eles. ^^

Boa leitura!

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O Destino Está Ao Meu Lado...

–  Temos uma emergência. Falta uma enfermeira, precisamos de você!

– Chego ai em quinze minutos! – Respondo colocando meu casaco e descendo as escadas correndo.

Cinco, temos cinco minutos! – Fernanda disse me apressando.

— Cinco? – Olhei para Matheus e ele estava com cara de interrogação.

Sim, cuide!

– Estou indo.

Encerro a chamada e começo a mexer nos bolsos da calça jeans do Matheus.

– Ei! O que está fazendo? Isso é assédio! – Ele fala quando eu aperto os bolsos de trás da calça dele e, consequentemente, sua bunda.

– Não brinque comigo matheusu, tenho menos de cinco minutos para chegar ao hospital e preciso da sua moto. Onde estão as chaves?

– Na garagem da mi... – Saio correndo até a casa dele, que é umas três casas depois da minha, e pego as chaves e a moto.

Arranco com o veículo e só esculto Matheus gritando: — Você esqueceu o capecete, sua idiota!

Ignoro e aumento a velocidade.

Isso é necessário. Se eu não acabar com a minha deste jeito, vou salvar uma vida, então tenho que chegar ao hospital o mais rápido possível!

Ultrapasso o sinal vermelho e alguns carros buzinam, viro a curva com o coração nas calças e adentro a garagem do hospital. Passo as mãos pela cabeça "tirando o capacete" e lembro que estou sem.

Isso ainda vai render prejuízo...

Corro pelos corredores do hospital e vou até a sala de Fernanda.

– Cinco minutos contados! – Ela diz olhando seu relógio. Reviro os olhos e sorrio. – Vá se trocar. Temos uma cirurgia para fazer.

Me troquei, fiz a higiene necessária e segui para a sala de cirurgia. Não é a primeira que participo, apesar de estar aqui a pouco tempo. O doutor Smith entra na sala e logo atrás vem alguns enfermeiros com uma maca e meu queixo caiu quando vi o paciente.

Sem or, eu não acredito!

Aparentemente, o destino está do meu lado, por que isso só pode ser coisa dele mesmo.

Cameron Funking Dallas está bem a minha frente, deitado em uma maca, com uma bala em seu forte braço direito.

Eu não acredito!

Socorro. Nao, Bleer não tenha um ataque de fã agora, depois quando ele se recuperar sim, mas agora não!

Começamos o procedimento cirúrgico, que por sinal não foi muito demorado.

O destino está tão do meu lado que adivinhem quem vai cuidar do Dallas... Eeeu!

— Não precisa ficar tão de olho nele, Blue. – Fernanda brincou ao ver o quão imprecionada eu ainda estava.

— Desculpe. À que horas tenho de aplicar o medicamento nele mesmo? – Pergunto me livrando dos meus pensamentos.

— Quando ele acordar, Se ele estiver sentindo dor. – Ela disse e se retirou.

Sinto-me como uma enfermeira proficional que está cuidando do seu ídolo.

Não Bleer, ele é ídolo da sua irmã! A maluca masoquista é ela e, apesar de vocês serem gêmeas, não precisam ser iguais neste aspecto.

Cameron começa a se mexer. Ele está acordando!

— Como se sente? – Pergunto ao me aproximar dele.

— Assustado. – Ele diz olhando para minha mão. Só então percebo que estou com a seringa na mesma. – O que pretende fazer com isso?

— O que os enfermeiros fazem com as seringas, aplicar-lhe um medicamento se necessário. – Explico calmamente.

Ele tenta se ajeitar na maca, mas seu braço dói e ele reclama. Chego mais perto dele para lhe aplicar o remédio, mas ele me impede.

— E-ei! Sabe quem eu sou? – Ele pergunta tentado fazer cara feia, mas ele é tão lindo que chega a ser uma missão impossível.

Nossa, não sabia que eu pensava isso sobre ele.

— Sei. Como algumas fãs lhe chamam: Cameron Funking Dallas. – Digo com desdém.

— Corrigindo: Cameron alérgico a agulhas Dallas. Não chegue perto de mim com isso!

— Você tem medo de agulhas? – Pergunto na tentativa falha de segurar o riso.

— Não foi isso que eu quis dizer!

— Mas foi o que deu a entender.

— Não foi! Eu ... Eu realmente sou alérgico a agulhas. – Ele diz fechando a cara.

— Você parece uma criança com medo de agulhas. – Digo rindo. – Não se preocupe, senhor Dallas, seu segredo está a salvo comigo. – Dou uma piscadela para ele e lhe aplico o medicamento sem ele perceber.

— Pronto! – Digo passando o algodão no local que apliquei.

— Como... – Ele disse surpreso, mas eu o interrompi.

— Segredinho... Agora você precisa descansar.

— Tudo bem.

Ele fecha os olhos e adormece. Eu o fito por um tempo até que a ficha de eu estar cara a cara com Cameron Dallas cai e eu começo a fazer uma dancinha entusiasmada no meio do quarto. Batem na porta e eu volto ao normal antes de Fernanda entrar no quarto.

— E então? – Ela pergunta ao entrar e ver Cameron dormindo.

— Já apliquei o remédio nele. – digo lhe mostrando a seringa vazia.

— Não tiveram uma mini guerra por causa disto? – indagou apontando para a agulha.

— Não, por quê? — minto.

— Ele tem medo de agulhas. — Diz em um sussuro e eu dou um sorriso forçado para fingir que achei engraçado.

É Cam, seu segredo talvez não esteja tão salvo assim.

— Venha, Nash veio visitar-lo. — Ela diz me puxando para fora do quarto, logo o loiro que estava ao lado da porta diz um obrigado bem simpático e entra.

— Na-Nash Grier? – pergunto perplexa.

Fernanda ri e me responde: — Sim, Nash Grier.

Fingi um desmaio e saímos do corredor indo em direção a sala do doutor Smith. Tenho que saber as próximas ordens dele com relação a este paciente, e como sua estagiária, Fernanda está me orientando sobre tudo e veio comigo.

— Não foi algo muito grave, logo daremos alta a ele, mas ele precisa de repouso. Os únicos remédios que dará a ele são para aliviar a dor e para que ele durma. — Disse o médico. – Fernanda ira lhe ajudar com relação a dieta dele. Isso é tudo.

Saímos da sala e eu empaquei no meio do corredor fazendo fernanda parar.

— Ele não é muito novo para tomar remédios para dormir? – perguntei.

— Esses artistas perdem muito sono e acabam tendo de tomar. Não se preocupe, ele ficará bem.

— Então, tá.

Não acredito que eu sou a enfermeira de Cameron Dallas!

O Último Desejo de Blue Ackles.Onde histórias criam vida. Descubra agora