Um Apocalipse - Carl Grimes #Wattys2017

Capítulo 33

- FICOU MALUCA? - Perguntou Rick enquanto me segurava pelos braços. - Colocar a filha do Philip aqui? Ela é perigosa, ela pode ser uma informante, ela pode nos matar. Onde você estava com a cabeça?

- Se acalme! - Disse com medo. - Ela estava vagando, com um corte enorme na perna, ela pediu ajuda! IRIA NEGAR AJUDA a uma menina com uma ferida enorme aberta?

- Não iria, mas você deveria ter esperado a MINHA autorização. - Disse ele se sentando. - Hopps, você não tem PERMISSÃO NENHUMA pra fazer isso.

- EU sei que o grupo é seu! - Disse fazendo uma cara bem feia. - EU SEI QUE VOCÊ É EGOCÊNTRICO. - Disse saindo do quarto.

   Saí e peguei minha arma, fui até a floresta. Não havia ninguém comigo, eu fui sozinha mesmo. Afinal, quem Rick Grimes pensava que era pra mandar em mim? Eu ODEIO quando alguém manda em mim, por isso saí do acampamento do Negan. Acho que Rick deveria me perguntar se eu queria entrar pro grupo, só havia aceitado por que era o jeito, por que eu queria sobreviver, e também por que o Grimes filho era bonitinho.

- HOPPS!  - Berrou Carl. - Aonde vai?

- Não te interessa xerifinho, eu vou fugir daqui! - Afirmei com raiva.

- Não Lena, você não vai! - Disse Carl correndo. - Volta agora Lena!

- Você não manda em mim!  - Disse chorando. - Me deixa xerifinho.

- Não! - Disse Carl com voz de choro. - EU TE PROTEJO! Lena!

- Não. - Disse chorando e caindo de vez no chão. - Me deixe em paz.

   Carl se sentou no chão e me deu um abraço, aquele abraço era acolhedor. Eu adorava os abraços dele. Ele me soltou e tirou o chapéu.

- Toma! - Disse ele me entregando o chapéu.

- Seu chapéu? - Perguntei fungando. - Mas é pra mim?

- Não! - Disse ele sorrindo. - Só estou te emprestando. Vem se levanta, vamos voltar. - Disse ele segurando minha mão e me ajudando a levantar.

   Carl me puxava pela mão, ele me levou até uma casa.

- Porque estamos aqui? - Perguntei apontando para a casa abandonada.

- Silêncio! - Disse Carl sorrindo pra mim.

   Subimos no telhado e ficamos por lá alguns instantes.

[...]

- E então, vai me dizer porque estamos aqui? - Perguntei.

- Claro! - Disse ele com um sorriso.

- Então abra essa boca e diga logo. - Disse sorrindo.

- Por isso. - Disse ele se aproximando pra me beijar.

   Nos beijamos por uns 3 minutos até eu me levantar.

- Vamos embora.

- Não, não, não. Agora vai ficar aqui comigo. - Disse ele me pegando e me fazendo sentar no colo dele.

- Isso é covardia. - Disse a ele sorrindo. - Você deveria ser menos fofo.

- Fofo? - Disse ele sorrindo. - É só isso que acha de mim?

- Não. - Afirmei sorrindo. - Você é bonitinho, fofo, cheiroso e etc.

- Hm. - Disse ele sorrindo.

    Passei os braços pelo pescoço dele, e me aproximei. Ele se arrepiou, mas se aproximou e me beijou. Logo nos afastamos e sorrimos um pro outro, ele tirou o chapéu da minha cabeça e colocou na cabeça dele. Ele entrelaçou nossos dedos e ficamos observando as nossas mãos juntas. Ele desfez o entrelaçado e colocou a mão no bolso e retirou uma coisa do bolso.

- Lena Hopps, você aceita namorar comigo? - Perguntou com um anel.

- Sim. - Respondi feliz.

  Ele colocou o anel no meu dedo e me beijou, sorri para ele e saímos de lá. A noite se aproximava.