WILLIAM
O medo da perda novamente tomava conta de mim... por diversas vezes vi Maite ir embora, ser tirada de mim e eu não aguentaria perde-la novamente... só de imaginar que a minha pequena estava nas mãos daquelas duas psicopatas, um desespero enorme invadia meu corpo...
WL: Temos que ir para lá agora mesmo Nicolas... elas vão matar a Maite... nenhuma das duas não tem nada a perder...
N: Calma irmão, eu já pedi reforço para a polícia e eles estão indo para lá... vamos deixar as crianças com a Grazi e o Ben... de lá partimos para a casa onde a Maite está... mas você precisa ficar calmo...
WL: Não me peça para ficar calmo... a minha mulher, a mãe dos meus filhos está correndo risco de vida... se alguma coisa acontecer eu não vou me perdoar nunca... nunca Nicolas... – Disse eu já temendo pelo pior
Ximena e Tereza tinham um ódio mortal de Maite pois ela era o símbolo do que elas nunca conseguiram ter e que jamais terão... eu só peço que nada tenha acontecido... pois sem a minha pequena, eu já não sei mais viver...
MAITE
Era uma tortura psicológica... Tereza a todo momento apontava a arma para mim e ameaçava atirar e aquela situação já estava me deixando em pânico... como fui burra... como fui imbecil ao não desconfiar que Ximena poderia ter alguma razão...
Mais uma vez eu estava vendo a morte de perto... e só de pensar que nunca mais veria William e nossos filhos começo a chorar desesperadamente, talvez implorando por um milagre e que elas tivessem um pouco de pena de mim...
X: Atira... atira logo nessa maldita... faz ela pagar por todo o mal que nos fez... – Ela gritava descontrolada
T: Cala a boca... deixa eu aproveitar um pouquinho... deixa eu curtir essa sensação, esse poder de ter essa garota, essa infeliz que eu tanto odeio...
M: Por favor... não façam nada comigo... o que eu fiz para vocês?Tenham um pouco de piedade... Ximena eu estou com seu filho nos braços
X: E você acha que eu me importo com esse moleque infeliz? Para mim ele só foi útil até o momento em que o William acreditava que era filho dele... depois ele não me serviu para mais nada... por mim que ele morra junto com você...
M: Você é cruel, sem coração, desalmado, infeliz... como pode querer mal a uma criança que nasceu de você...
X: Eu não me importo com o que você diz sua imbecil... o meu prazer será ver você morrer bem na minha frente... o que vier depois disso não me importa... estarei vingada com a sua morte...
T: Calem a boca as duas... sua hora chegou Maite... enfim eu vou ter um pouco de paz...
M: Por que a senhora tem tanta raiva de mim? Por que?
T: Por que? Porque foi por sua culpa que eu nunca, nunca consegui conquistar o amor da minha vida, o seu pai... a sua mãe tirou ele de mim... assim que eu o conheci, me apaixonei por ele... eu o amei como nunca amei ninguém na vida... eu sei que nós dois juntos poderíamos ser felizes... mas aí a sua mãezinha entrou no meu caminho e tirou ele de mim... eu me senti abandonada, traída... ele se apaixonou perdidamente por ela e nunca, nunca me olhou como mulher... eu estava disposta a fazer de tudo para acabar com aquele relacionamento, com aquele amor que me enojava... mas aí a minha amada irmãzinha engravidou e aquela criança os uniu mais ainda... você Maite, você!!! Você é a culpada de tudo... e mesmo tentando matar os dois... você continuou ali, presente na minha vida... a sua presença me lembrava a todo o instante do amor daqueles dois... do amor que a sua mãe tirou de mim... você é o fruto do amor das duas pessoas que eu mais odiei nesse mundo... eu posso até não ter conseguido matar a sua mamãe... mas vou acabar com a filhinha dela... e dessa vez eu estarei vingada, porque não restará mais nenhuma lembrança daquele amor... chegou a sua hora querida sobrinha... você pode até ter 7 vidas como um gato... mas até um gato um dia morre.... – Disse ela apontando novamente a arma em minha direção
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O Guarda-Costas (Completa)
Fiksi PenggemarEssa história não é de minha autoria. Publicação autorizada História de Ana Leticia Bittencourt