CAPÍTULO 37 - A armadilha

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MAITE

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MAITE

Tenho certeza que esse era o nome que William havia dito: Ximena.

Segundo ele, essa mulher foi a culpada da nossa separação, do nosso sofrimento, por causa dela e de suas mentiras eu tive que ir embora do México e esconder de William a minha gravidez. Mas será que era a mesma pessoa? Essa mulher afirmava que éramos amigas, sua voz era tão doce, tão angelical que eu custava a acreditar que ela pudesse ser aquele monstro.

X: Eu sei que você perdeu a memória, que não se lembra de ninguém... sinto muito minha amiga, você não imagina como eu sofro com tudo isso... – Disse ela indo em direção ao carrinho do meu filhote que brincava inocentemente

X: Oh meu Deus... o seu bebezinho também já nasceu... lembro que sempre sonhamos engravidar juntas e acabou acontecendo... – Disse ela acariciando as bochechas rosadas do meu bebê

M: Você também tem um filho?

X: Tenho... tenho sim... ele tem mais ou menos a idade do seu... sabe May, eu não te procurei antes porque fiquei com medo do que possam ter falado de mim para você... – Disse ela abaixando o olhar

M: E o que de tão ruim podem ter falado de você para mim?

X: Sei que já te envenenaram, sei que inventaram um monte de mentiras sobre o que realmente aconteceu, mas eu imploro, eu peço amiga que você me escute, que ouça a minha versão da história... até o pior dos criminosos tem o direito de se defender... por favor... – Implorou ela segurando minhas mãos

M: Tudo bem..pode falar... estou te escutando...

X: Aqui não... estamos no meio da rua, que tal tomarmos um café? É coisa rápida juro... não irei tomar muito seu tempo

Não sei se devo acreditar nela ou não, essa era a pior parte de perder a memória: não poder discernir em quem você podia confiar ou não, em quem quer o teu bem e quem quer teu mal... eu ouvi o lado de William e segundo ele, Ximena era um monstro, uma psicopata, mas eu precisava também ouvir o que ela tinha para me dizer.

Eu tinha que tirar minhas próprias conclusões, formar minha própria opinião e não me deixar enganar por um ou por outro.

M: Tudo bem... vamos lá, mas não posso demorar

X: Pode deixar minha amiga, não tomarei seu tempo... – Disse ela enquanto seguíamos para um charmoso café do outro lado da rua

ENQUANTO ISSO

WILLIAM

Maite estava demorando demais e isso já estava me deixando nervoso, com um aperto no peito que me angustiava enquanto eu andava de um lado para o outro por todo o apartamento.

Pego o telefone para ligar para ela, mas vejo que ela havia esquecido-o em cima do sofá...

WL: Ai meu amor... onde você está hein? Onde? – Perguntei a mim mesmo enquanto corro até a janela com a esperança de vê-la na rua, mas infelizmente nem sinal de Maite

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