Capítulo 1

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Olá, espero que vocês gostem do meu segundo livro "Feitiços do Amor'', qualquer sugestão, críticas e elogios fiquem a vontade. Porque a partir de hoje, estaremos juntos nessa jornada no desfecho dessa história. Obrigada e beijokas.  



 Eu estava voltando da última aula prática com a supervisão do meu professor, havíamos  atendido  uma idosa que havia fraturado o fêmur e estava praticamente abandonada naquela casa imunda e cheia de animais sujos e  famintos

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 Eu estava voltando da última aula prática com a supervisão do meu professor, havíamos  atendido  uma idosa que havia fraturado o fêmur e estava praticamente abandonada naquela casa imunda e cheia de animais sujos e  famintos. Aquela cena cortou profundamente o meu coração, porém eu precisava ser mais forte porque aquilo era apenas o começo da minha jornada. Entrei no apartamento e o Alan veio atrás de mim com as suas piadinhas sem graça.

- Não acredito  que você vai se casar daqui a dois dias! E aí como você está se sentindo senhor Fontes? Você já separou aquela cueca vermelha e sexy para a noite de núpcias? – Alan pega a lata vazia que estava tomando a sua Coca Cola e vira para a sua boca como se fosse um microfone e fingi que estava me entrevistando.

- Palhaço! Não tem nada o que fazer não? Ao invés de ficar me enchendo o saco? – Balanço a cabeça e continuo andando com o meu avental na mão e sigo para a lavanderia. Dividíamos o mesmo apartamento , então era impossível me livrar daquelas piadas bobas  do Alan, estávamos terminando o curso de pós-graduação em Fisioterapia e o meu casamento estava se aproximando, ou seja, eu não sei onde a minha cabeça estava naquele momento, eu  estava totalmente sem paciência para esses tipos de idiotices.

- Calma, eu estou brincando, me espere Ben! – Alan vem correndo atrás de mim e me acompanha até a sala e continua me perturbando.

 - Mas me fale uma coisa senhor Fontes, em Porto Alegre tem umas "minas'' bem ''gostosinhas''? Já que vou ser o seu padrinho de casamento, faz o favor de me apresentar algumas madrinhas cheias de curvas por lá. Porque me falaram que as Porto-alegrenses são umas verdadeiras deusas. – Ele sorri e faz um gesto com as duas mãos formando uma silhueta de uma mulher e faz uma cara de safado. - Continuamos andando e de repente eu paro e o encaro.

- Deixa de ser cafajeste Alan! Já foi casado no mínimo umas cinco vezes e mesmo assim continua "um galinha''. Não pode ver um rabo de saia que cai em cima. Só não pega um jacaré porque não sabe quem é o macho e quem é a fêmea. 

- Você está mentindo Ben! Casei no papel apenas três vezes. O restante não consta em cartório, então não é  considerado um casamento de verdade. – Ele fala sério tentando me convencer. - Eu apenas reviro os olhos e continuo andando para pegar um refrigerante na geladeira e olho para ele com certa indiferença.

Com os seus vinte e cinco anos de idade, Alan era conhecido como "o pegador", ele era dois anos mais velho do que eu e já conhecia todos os tipos de mulheres, loiras, morenas, mestiça e até já confundiu uma travesti com uma mulher da última vez que saímos juntos. E isso é motivo de piada até hoje, mas ele alega que havia bebido demais e por isso a confundiu.

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