Capítulo 1

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Olá fanáticos de plantão!👋

Estou de volta com o bolinho amado de todos, dessa vez sendo o príncipe da luxúria.

Apreciem com moderação! 😘

Estava diante de um ser que nunca vi na vida, pelo menos em carne e osso, filho de um dos casos de meu pai, Byun BaekHyun era a prova viva que nem todos os asiáticos eram esquisitos e feios, com seu olhar penetrante, charme e confiança ao andar.

Nossos pais tiveram um caso anos atrás, minha mãe sofreu calada pela traição e nisso ficou muito doente, teve depressão pós parto quando nasci, então fui entregue para ser criada pela minha avó paterna que era uma senhora rica.

Recebi tudo que uma garota sonharia na vida, roupas, sapatos, cartão de crédito platinum, as melhores festas de aniversário, mas me sentia vazia, porque a única coisa que não tinha era amor.

Poderia ser considerada carente e que a primeira coisa que fazia era me iludir na cama de outros homens, porém fiz diferente, durante à noite trabalhava em um restaurante como mestre cuca, ninguém sabia meu segredo e vivia feliz com isso.

Minha teia de mentiras foi destruída quando minha avó começou a desconfiar e mandou que me seguissem, fui arrastada por seus seguranças brutamontes, então ela deu duas opções: ir para um convento na Espanha ou cursar direito na Coréia do Sul.

As duas opções eram um terror, pois eu tinha meu curso de gastronomia, o trabalho dos sonhos, amigos e eu amava meu país, aquilo parecia um pesadelo, não queria ser freira, mas também não queria cursar direito do outro lado do mundo.

Por ironia ou sacanagem do destino, meu pai brotou de sei lá onde e sugeriu que me mandassem para a Coréia já que um de seus filhos morava lá e cursava a mesma universidade que minha avó me mandaria.
__ Irmão? Que irmão? _perguntei incrédula.
__ Ele se chama Byun BaekHyun, é seu irmão mais velho! _ele respondeu simplista enquanto tomava seu whisky.
__ Por acaso ele não é filho do caso que fez a mamãe ficar doente? É pai?
__ Isso não importa, eu e sua avó já resolvemos tudo, você vai para a universidade de Seul e vai morar com seu irmão.
__ Como pode me mandar para um país desconhecido morar com alguém que nem conheço e odeio com todas as forças? _rebati furiosa.
__ Pensasse nisso antes de fazer coisas escondidas. _ele respondeu encerrando o assunto.

E voltando a parte do início da história, lá estava eu de frente ao tal Byun, ele parecia aqueles personagens de mangá, com cabelo colorido e aparência levemente afeminada, não queria dizer que fosse feio, pelo contrário, era tão bonito que me assustava.

Ele foi me buscar no aeroporto, mas não trocamos sequer três palavras, falar com a pessoa responsável por toda minha desgraça estava fora de cogitação, se não fosse o maldito nascimento dele, estaria agora com minha mãe.

Durante o caminho até o carro, percebi que as mulheres olhavam para ele de um jeito lascivo, olhei em sua direção que usava óculos escuros, camisa social aberta três botões, calça jeans justa e sapato social, muito elegante para alguém tão jovem, por isso chamava atenção.

Porém aquele cabelo colorido era o mais bizarro no visual, mas pelo meio do caminho percebi que alguns rapazes aderiam aquela moda estranha, não sei vocês, mas eu não curtia muito essa moda.

Eu era tão sem graça que passava desapercebida pelas pessoas e até naquele país onde as pessoas são praticamente idênticas não fui notada, minha analista disse que tenho complexo de inferioridade, mesmo sendo podre de rica.

Já pensou em uma coisa dessas?

O apartamento dele era um típico apartamento de solteiro, poucos móveis e louça suja na pia, tirando que haviam algumas roupas no chão, o lugar precisava de uma senhora faxina e ele nem parecia interessado em fazê-la.

Se está pensando que EU vou limpar essa sujeita, pode tirar o cavalinho da chuva.

Enquanto era levada até meu novo quarto, vi encima do sofá um sutiã? Encarei o sujeito que não pareceu notar que fiquei vermelha de vergonha por ver aquela coisa pela casa, ele não tinha sequer senso de limpeza ou vergonha na cara.

Meu novo quarto era um cubículo com somente uma cama e guarda roupas, se disser que não entrei em choque, estaria mentindo, fui acostumada com o luxo e aquele quarto era a pobreza de Jó de tão feio.
__ Vou ficar nessa coisa? _perguntei ainda encarando aquele cubículo.
__ E é pra ser feliz! _deu de ombros. __ O banheiro é no final do corredor.
__ Um banheiro pra nós dois? _me virei lhe encarando.
__ É mais que o suficiente! _respondeu dando as costas. __ Arrume suas coisas e depois venha jantar, pedi uma pizza.

Aquilo só podia ser um terrível pesadelo que eu não conseguia acordar, me mandaram para outro país contra minha vontade, cursar uma porcaria de curso, morar com a pessoa que desejo debaixo de um trem que ainda mora em um chiqueiro imundo, aquilo era sim um pesadelo.

Tive que manter a maioria das coisas nas caixas porque não tinha onde guardar e quando desci para jantar, a criatura estava só de calça moletom de costas lavando os pratos, engoli em seco vendo aquele corpo, ele não era musculoso, mas era quente.

Desviei esses pensamentos e me concentrei nos cadarços dos meus tênis, se tivesse um buraco para enfiar a cara, já tinha feito.
__ Pode atender a porta? _fui desperta dos devaneios. __ Deve ser o cara da pizza! _lhe encarei com o cenho franzido. __ Pode atender a porta? A campainha está tocando! _sacudi a cabeça despertando por total e caminhei em direção a porta.

A campainha tocava freneticamente, ao abri-la o entregador me encarou com os olhos arregalados, ele parecia em choque com minha presença, pois me olhou dos pés à cabeça.
__ Baek?! _ele chamou e do nada o infeliz apareceu atrás de mim.
__ O que é?
__ Sua irmã é a maior baranga! _abri a boca incrédula com o que ouvi.
Esse cara me chamou de quê?

Ofendida com aquelas palavras, fechei as mãos em punho e sem que esperasse dei um soco em seu rosto, o infeliz entregador deu passos para trás por causa do golpe, tomei a caixa de pizza de suas mãos e entreguei para o outro idiota.

Partir pra cima do infeliz com fúria, dando chutes e socos, ele nem teve tempo para se defender e já estava no chão pedindo para eu parasse, mas isso só me deu mais vontade de chutá-lo.

Quem é a baranga agora?

Só parei a agressão porque Byun me segurou pela cintura, aquele contato fez todas as luzinhas do meu corpo se acendessem, então lhe empurrei e entrei dentro de casa pisando duro.

Fui para meu quarto tomar fôlego pelo o que tinha acabado de acontecer, não falo isso pela surra que dei no entregador, mas pelo toque de Byun, o desgraçado não devia ter me tocado.

Eu te odeio Byun BaekHyun!

Prince of Lust (Imagine BaekHyun) 9ª Temporada. Onde histórias criam vida. Descubra agora