Prince of Lust (Imagine BaekHyun) 9ª Temporada.

Capítulo 14

__ Só tenho uma pergunta! Você teme a morte? _sorri de lado e ela cuspiu sangue no meu rosto. __ Pelo visto você não teme!

Ergui ela pela gola, seus pés balançavam sem contato com o chão, todos assistiam aquilo de olhos arregalados, eu estava praticamente exibindo minha força para que todo mundo visse, nunca havia feito aquilo antes na minha vida, mas aquela garota estava merecendo.

O dilema era se eu devia ou não matar aquela vadia dos infernos, como não era uma assassina resolvi fazer algo pior, agarrei o braço dela apertando com força, ela gritava com a dor, até que ouvi os ossos se quebrando em pedacinhos, a mesma gritava pedindo ajuda, mas ninguém pareceu ligar.

Depois lhe dei um soco no rosto ao ponto de quebrar sua mandíbula, as pessoas assistiam aquilo como se fosse um show de horrores, na verdade era sim, eu era o monstro e estava mostrando o que acontecia com quem me irritava, então soltei ela com brutalidade no chão.
__ Agora posso ir presa! _disse olhando ela que gemia de dor.

Não demorou muito para que a polícia chegasse para me levar até a delegacia, fui presa por agressão e tentativa de homicídio, tive permissão para ligar para o Tiago e pedir que ficasse com BaekHyun, mas não contei que estava presa.

Expliquei para o delegado o que havia acontecido e em como peguei a vadia no flagra, mas parecia que minha história era um absurdo para ele, pois acabei descobrindo que a infeliz era filha do chefe de polícia e este me queria trancada há sete chaves.

CADEIA PRA MIM!!!

Eu passaria à noite presa sem direito de um advogado, o que era bem injusto já que não fiz o que desejava fazer, se minha avó soubesse que fui parar no chilindró por causa de agressão, era capaz de arrancar toda minha pele, meu pai jamais chegaria aos pés dela.
__ Ei, garota?! _virei a cabeça e uma mulher mal encarada junto com mais três, me chamou. __ O que uma mocinha recatada faz atrás das grades? _já tinha ouvido falar sobre socialização de presas, elas queriam me assustar.
__ Transformei os ossos do braço e a cara de uma vadia em pó! _cruzei os braços.
__ Com o quê? Com essas mãozinhas pequenas e delicadas? _elas riram, mas me mantive com a mesma expressão cínica.
__ Quer testar? _sorri de lado fazendo elas pararem de rir.
__ S/N?
__ Oi? _me virei e o policial arregalou os olhos ao ver as quatro mulheres no chão desacordadas.
__ O que aconteceu aqui? _dei de ombros.
__ Elas caíram!

[...]

Os policiais me manteram algemada, mas ficaram à uma certa distância, eles temiam que eu fosse enlouquecer e sair batendo em todo mundo, claro que não ia fazer isso, pelo menos não dentro da delegacia, porque senão iria para o presídio.

Respirei fundo antes de entrar na sala onde veria o advogado e "ela", ficar na cadeia era fichinha comparada ao que ela faria comigo por ter entrado naquela roubada, eu estava ferrada ao quadrado.

A mesma se encontrava ao lado do advogado, seu semblante como sempre severo, a pose de dona do mundo ainda era presente, os braços estavam cruzados e mantinha o olhar fixo no nada, aquelas eram as expressões do meu pior pesadelo.
__ Aqui está a senhorita S/N! _fui deixada ali com as pernas bambas.
__ Bom dia senhorita S/N?! _o advogado sorriu, olhei para ela que ainda não me encarava.
__ Oi vó?! _cumprimentei sem graça, então minha avó virou o rosto e levantou, apenas para desferir um tapa no meu rosto.
__ Você é uma desgraça pra família! _respirei fundo abaixando a cabeça. __ Acha que é quem? Não te criei pra ser uma valentona! Quer envergonhar o nome da família? HEIN S/N?
__ Desculpe! _murmurei.
__ É isso que tem a dizer, sua pirralha? Te mandei pra Coréia pra ser gente e não ficar batendo nas pessoas! _continuei em pé de cabeça baixa ouvindo seus sermões. __ E já me contaram que é a segunda vez que veio parar aqui por agressão!
__ Aquela garota tentou me matar atropelada! _respondi baixo.
__ EU DISSE QUE PODIA FALAR? _gritou e neguei com a cabeça. __ Você quer me matar, só pode! Seu avô, que Deus o tenha... te mimou, por isso faz essas coisas. _continuei calada e ela respirou fundo. __ Hoje mesmo vou te levar para o Brasil! _arregalei os olhos levantando a cabeça. __ Vai continuar estudando lá, só assim posso ficar de olho.
__ Mas vó...
__ Não mandei falar! _repreendeu. __ Também vai voltar a tomar os remédios! _aproximei da mesa.
__ Por favor, não vó!! _de repente dois homens enormes e fortes entraram na sala, já os conhecia de outros carnavais e vê-los não era bom sinal. __ Por favor vó!!! Não faz isso! _supliquei, mas ela virou o rosto.