Ele gostava de brincar com os sentimentos das mulheres, era chamado o príncipe da luxúria, vivia em festas e orgias, nenhuma mulher conseguia escapar do seu charme, nem mesmo S/N com todo seu auto controle.
A criatura parecia a pomba gira, incansáv...
__ Repete, só repete, seu escroto!! _disse para o garoto de treze anos que estava de cabeça para baixo, enquanto eu o segurava pelo pé.
__ Por... por favor... por favor moça... _ele chorava desesperado e seus amigos já tinham ficado de joelhos pedindo perdão.
__ VAI NESSA, NONNA!!! ACABA COM ELE!! _TaeHyung batia palmas saltitando. __ EU FALEI YONG! FALEI QUE MINHA NONNA ERA SUPER FORTE E IRIA ACABAR COM VOCÊ! _sacudi o garoto que começou a urinar nas calças.
__ ECA!! _todos disseram com nojo.
__ Na próxima vez que ousar fazer Bullyng com meu irmão ou com qualquer criança, eu vou voltar! _nem precisei terminar a frase, ele balançava a cabeça freneticamente dizendo que faria o que eu quisesse, porém um arranhado de garganta nos chamou atenção e ao virar a cabeça, acabei deixando o garoto cair de cara no chão. __ Tio?! _assim como eu, TaeHyung também ficou assustado.
Foi o caminho inteiro ouvindo sermões do tio ChanYeol, ele dizia que quem usava a força para Bullyng era pior que criminoso. Tentei explicar que o moleque tirava uma com TaeHyung, mas não houve jeito, ele torrou a paciência por minutos dentro do carro, se não fosse pela tia Gi.
Depois do discurso, começou outra discussão, tia Gi tentando dizer para eles que éramos crianças e que eu estava só defendendo meu irmãozinho. Certo, eu não era totalmente uma criança, estava no último ano e já havia completado dezoito anos, então era uma pré adulta.
Tio ChanYeol afirmou que minha mãe saberia do ocorrido e nem queiram saber como minha mãe ficava brava quando descobria que eu costumava brigar na rua. Da última vez tive que mentir, dizendo que havia caído, quando apareci em casa com o lábio cortado.
Eu não era uma encrenqueira, não curtia esse lance de brigar, era da paz, porém às vezes umas garotas e garotos gostavam de me tirar do sério. Foram incontáveis as vezes que mandei alguém para o hospital, o que resultava em horas na academia treinando sem parar até controlar a força, tirando o castigo.
Meus amigos se limitavam em uns três intercambistas de uma escola para alunos super dotados, super dotados entre aspas, porque nunca fui um gênio, mas devido a força, ganhava todo ano no club da luta. Gostava de passar a maior parte do tempo treinando ou costurando... é eu curtia alta costura.
O problema era que eu entendia muito de moda, tendências, etc, mas andava por aí de moletom e tênis, era quase uma novela mexicana para me fazerem entrar em um vestido. Era uma grande ironia, alguém que entendia tudo de moda, mas parecia uma mendiga, a única coisa que gostava de usar era maquiagem.
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Fanny
Assim que chegamos em casa, meu pai, que não é pai de sangue, mas me criou como filha, atendeu a porta e fez uma expressão surpresa ao nos ver com o tio ChanYeol. Ele não brigaria comigo, nunca brigava, mas jamais conseguiu domar a esposa selvagem dele.
