Capítulo 05

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Olá, pessoas!

Primeiramente eu queria dizer que hoje tivemos dois capítulos, mas amanhã TAMBÉM TERÁ. *ÊEEEEE* Não dois, claro, porque hoje eu tô bem misericordiosa, mas um vai ter com certeza.

Em segundo lugar, eu só tô vendo vocês torcendo para um certo personagem comer o pão que o diabo amassou. Me aguardem, viu? Tô preparando os refrescos para todo mundo que é Team Alana #MorteAoBeto

Acho que é isso. Um beijo e até o próximo (:

E claro, deixa seu comentário para essa pobre escritora carente ❤

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"E se você dissesse algo que talvez fosse verdade...
É difícil tentar decifrar quais partes eu deveria acreditar"

- Million Reasons, Lady Gaga.

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ALANA

Eu mal tive tempo para reagir. Quando dei por mim e notei o sangue na minha mão, eu só pude abrir a boca e dizer:

— Estou tendo uma hemorragia!

— O que? — Beto balançou a cabeça, parecendo voltar a si. Ele fez menção de se aproximar de mim, mas eu dei um passo para trás.

Meu coração estava batendo tão rápido que eu pensei que fosse ter um treco.

— Aparta-te de mim! — ordenei, erguendo a mão que estava boa. Por mais um pouco eu fazia o sinal da cruz. — Oh céus! San... Sangue!

Eu não sabia para o que olhava: se para a cachoeira que escorria da minha mão, ou se para o meu ex marido parado sem saber o que fazer.

— Coloca a sua mão debaixo da água, enquanto isso eu vou pegar um esparadrapo ou um band-aid! E cuidado com os vidros no chão!

Senti a boca secar ao ouvir a sua voz assim, formando uma frase inteirinha. Fazia muito, mas muito tempo que eu não a escutava.

— Mas que patifaria é essa aqui? — o pai apareceu, olhando de mim para o Roberto.

— Ajuda ela, tio. Eu vou buscar um curativo. — ele pediu e nos deixou a sós.

— Não é possível! — o pai resmungou, aparentemente indignado. — Vocês mal se reencontraram e isso já começou em desastre! O que houve?

— Eu quebrei um copo. — expliquei, apontando para o chão.

— Minha nossa senhora! Você tentou... — o pai sinalizou e eu demorei um segundo para entender.

— Não, pai! Como pode pensar isso de mim? Não tentei jogá-lo no Roberto! — embora, cá entre nós, essa não fosse uma má ideia.

Minha cabeça estava rodando um pouco. Era pelo sangue perdido ou era pelo momento?

— Acho que vou desmaiar.

— Não exagere, é só um cortezinho de nada!

Não era um cortezinho de nada, era... Era um rombo bem no fundo da minha alma!

— Vem aqui, filha. — o pai me guiou até a pia. Em seguida, abriu a torneira e eu fiquei observando enquanto o sangue escorria e ia embora. Em menos de um minuto, minha mão estava limpa. Que coisa, não? — Pronto.

— Aqui. — o Roberto surgiu das profundezas do inferno, me fazendo saltar com o susto. — Não tinha esparadrapo, mas eu acredito que o band-aid sirva. Não me parece um corte tão fundo.

Um Acordo Imperfeito | Completo na AmazonOnde histórias criam vida. Descubra agora