Capítulo 10

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Olá! Só queria dizer que se tudo der certo, mais tarde tem outro capítulo :)

Beijão e boa leitura!

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"Esse é o meu problema, sabe?

Estou sempre sonhando

Desejando que heróis existam de verdade

Eu choro, vendo os dias

Não percebe que eu sou uma boba?"

- Oops!... I did it again, Britney Spears.

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Enquanto isso, na praia do pôr-do-sol...

Tudo o que Arthur queria, após aquele dia definitivamente pavoroso, era deitar em lençóis limpos e repousar tranquilamente.

O homem era, sem sombra de dúvidas, um metódico: dormia todos os dias exatamente as nove, no máximo dez da noite, e acordava sempre desperto às seis da manhã. Suas oito horas de sono por noite eram sagradas, portanto, ele mal acreditou quando escutou algumas batidas na porta de seu quarto.

Seria César, disposto a levá-lo para um passeio noturno no qual agora eles iriam caçar tubarões?

Cruzes!

Arthur estremeceu só com a ideia.

Aquele homem era assustador. De onde já se viu? Sair por aí recebendo as visitas com um tiro de espingarda?

— Alana? — ele ouviu uma voz feminina e resmungou.

Talvez, se ignorasse, a pessoa poderia desistir e ir embora.

— Ei, Laninha? Iurruuuu? — quem quer que fosse chamou outra vez, dando outras batidinhas insistentes. — Sei que você está aí, porque fui até o seu quarto e ele está vazio! Sua safadinha! Quero só ver como vai ser, se o tio César descobrir que você está fazendo bobeirinhas com o seu-

Arthur abriu a porta e Tatiana se calou.

— Oh, oi! — ela riu. — Desculpe incomodar, mas eu preciso falar com a minha prima. É importante.

— Alana não está.

— Ah não? — Tatiana questionou com surpresa.

— Não. Ela está presa na Pousada Estadia Feliz, porque o pneu do carro do Roberto estourou. — ele informou e depois pensou que talvez deveria fingir estar com ciúme, então tentou uma carranca.

— Nossa, sério? Que bosta! — Tatiana disse, embora no fundo ela estivesse secretamente agitada com a ideia de seu primo e de sua prima presos numa pousada. Se bem que era péssimo pensar assim, ainda mais com o novo namorado da Alana bem à sua frente.

— É. Definitivamente, lamentável. Mas ao menos ela está bem. Boa noite. — ele fez menção de fechar a porta, mas Tatiana parou o movimento pela metade.

Ela estava precisando de ajuda.

— Ei, espera aí! Tem uma parada rolando! — ela falou, muito séria. — Preciso analisar uma encomenda daqui a vinte minutos, mas o Piolho marcou comigo num lugar bem esquisito.

Tinha uma parada rolando? Que espécie de papo era aquele? O homem de pijama listrado estava confuso.

— Você usa drogas? — Arthur questionou na lata, pronto para explicar àquela mulher todos os efeitos do uso prolongado de substâncias ilícitas.

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