- Um amor pode sobreviver a tudo?
- O que você faria se descobrisse que não é tão normal quanto acha?
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(Inicio em 07/18)
(Concluído em 09/18 )
Obra intelectual registrada na Biblioteca Nacional, todos os direitos reservados, incluindo o direi...
Acordo com a luz do sol batendo no meu rosto, o canto dos passarinhos que moravam na árvore mais ao lado ecoava pelo ar me fazendo acordar do sono, me mexo na cama e sinto o lado vazio. Sorrio ao me lembrar da noite anterior com Junior, o sexo estava mais selvagem e muito mais gostoso, ele sabia bem usar seus dedos e sua boca para me fazer ter um prazer alucinante. Me espreguiço na cama e como nos dias anteriores eu já estava sozinho, Junior levantava cedo para ir correr na praia e só chegava quando estávamos na mesa do café da manhã. Já era quinta, já fazia sete dias que estávamos aqui e seis dias desde que começamos a treinar meus poderes e eles cresciam mais de uma forma que me assustava, mas estava sendo fácil manter um nível básico de controle.
Minha mãe havia me ensinado como acessar cada um de uma forma diferente, ela não sabia dizer quando iria parar de aparecer poderes novos para mim, e eu já estava ficando cansado de aparecer novos poderes quando menos esperava. Eu mantive só pra mim a minha habilidade de ler mentes, não queria saber disso e era muito assustador, mas quando voltássemos para a cidade eu teria que procurar pessoas em quem treinar, para saber o que fazer quando fosse necessário.
Me levanto da cama e sinto uma leve dor, minha coluna também reclama. Tomo um banho revigorante que faz boa parte dos incômodos, coloco o macacão de treino e o deixo aberto da cintura pra cima para só fechar depois do café da manhã.
Junior chega beijando meu pescoço, sinto todo o meu corpo arrepiar e automaticamente encosto minha cabeça no ombro fechando o seu acesso ao lado onde já beijou e ele aproveita a brecha para beijar o outro lado. Não consigo segurar e rio, ele puxa meu queixo para o lado e me dá um leve selinho.
- Bom dia amor. - ele fala olhando no fundo dos meus olhos.
- Bom dia. - respondo puxando-o para um selinho mais demorado.
Ele logo se senta na cadeira ao meu lado e se serve de uma generosa xícara de café, comemos em um silêncio cheio de significado e olhares furtivos. Termino o meu desjejum e fico observando ele comer.
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Chego na sala de treinamento e minha mãe está mexendo nos controles da sala, ele com ajuda dos poderes da minha mãe tem deixado minha rotina cada vez mais difícil. Eu mal tinha tempo de mexer no meu celular, só consegui avisar Rebeca de que ficaria afastado por uns dias por motivos pessoais e que depois poderia conversar com ela, o treino era puxado e me deixava exausto e as sessões de massagem regadas de sexo com Juniot toda noite antes de dormir ajudavam a crescer o meu esquecimento quanto ao celular.
- Filho eu sei que você e o Junior são jovens e tem os hormônios a flor da pele, mas se puderem fazer menos barulho a noite, não preciso saber que todo os dias vocês estão fazendo sexo. - minha mãe fala sem olhar pra mim.
Sinto meu rosto arder de vergonha e em uma olhada rápida para minha mãe sei que ela também está vermelha de vergonha por ter que pedir aquilo.
