My Hero - Saga Supremos ( livro 1)

Capitulo 10

Por: Gabriel Clairmont.

Eu estava gostando do momento que estávamos compartilhando, mesmo com o namorado de Ricardo por perto, ele tinha um olhar duro para mim e não deixava de pegar em Ricardo em nenhum momento, como se eu fosse tirar ele do seu lado ao menor descuido dele.

Estávamos quase no fim do filme que eu e Ricardo havíamos escolhido, era de comédia romântica com o Adam Sandler, eu estava confortável no puff ao lado da cama. Sinto meu celular vibrar no meu bolso e depois emitir um baixo sinal de alerta, esse sinal era só pra emergências.

Assim que tiro ele do meu bolso vejo a mensagem da minha mãe pedindo que volte imediatamente para casa.

- Eu já tenho que ir pra casa, minha mãe tá precisando de ajuda pra fazer umas coisas, até amanhã na aula Ricardo. - falo já de pé me dirigindo a porta do quarto.

- Tudo bem Gabriel, até mais, tenha uma boa noite - ele sorri gentilmente enquanto se despede.

Desço as escadas o mais rápido que posso e encontro os pais de Gabriel na sala, me despeço deles, eles são muito gentis comigo e agradecem a minha visita.

Assim que entro em casa vou direto para o escritório dos meus pais, minha mãe já está lá, seu cabelo está preso em um coque firme, ela está de frente para a estante de madeira repleta de livros de advocacia a administração.

- Oi mãe, o que aconteceu? - pergunto chamando sua atenção.

- Ameaça terrorista em um Hotel em St. Luis. - Sua expressão séria me deixa em alerta e entendo perfeitamente a urgência do seu chamado.

Ela não espera por mim e ativa a engrenagem escondida na parede e as estantes se abrem para o elevador que nos leva diretamente para uma sala subterrânea secreta. Assim que entramos na nossa sala secreta vamos direto para nossos uniformes, me visto rapidamente com um pouco de dificuldade já que fazia um tempo que estava desacostumado a colocar meu uniforme de heroi.

O meu traje era extremamente colado ao meu corpo e destacava bem qualquer volume, mas graças ao nosso alfaiate, minha área genital não chamava atenção desnecessária como de alguns outros herois que eu já havia visto que pareciam que faziam de propósito. Me olho rapidamente no espelho me admirando, fazia pouco tempo que eu havia decidido mudar as cores do meu uniforme para parar de ser tão parecido com o do meu pai. Antes meu uniforme era preto com rajadas vermelhas alaranjadas que dava a impressão de ser labaredas de fogo. Agora ele é predominantemente branco com dourado e toques em vermelho, ficando bem mais bonito que antes. Ele é totalmente a prova de fogo, já que minha habilidade principal é a criação e manipulação do fogo.

O da minha mãe é um Azul celeste intenso com partes brancas lembrando um céu de verão, ela consegue controlar o vento ou criar ventanias, uma vez ela invocou um furacão quando enfrentamos um robô gigante que ameaçava nossa antiga cidade. Passo pelo uniforme do meu pai que ainda está no manequim, ele parecido com o meu antigo, só invertendo a ordem das cores, a cor predominante é o vermelho alaranjado, ele também é um manipulador de fogo, mas não é tão forte como eu. O uniforme do meu irmão está ao lado, na cabeça tem um óculos de proteção parecido com de aviadores antigos, meu irmão tem o poder diferente dos nossos, ele é um velocista.

Meu pai até cogitou que ele não fosse filho dele, pois na época que minha mãe deu a notícia de sua gravidez ele passava muito tempo afastado por causa das viagens da empresa e os trabalhos como heroi, ele só se aquietou quando fez o teste de DNA. Alguns de seus amigos mais próximos nós contaram que aquela foi a pior época da vida de casal deles, era brigas e mais brigas. Mas como o exame de DNA em mãos e algum tempo de terapia de casal as coisas voltaram aos trilhos. Meus avós também contaram que meu pai não era o maior entusiasta em ter filhos, já que ele não queria repetir os erros dos seu pai em ser um heroi e não conseguir dar atenção apropriada a familia, mas posso dizer que ele se sai bem nas duas coisas.