- Um amor pode sobreviver a tudo?
- O que você faria se descobrisse que não é tão normal quanto acha?
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(Inicio em 07/18)
(Concluído em 09/18 )
Obra intelectual registrada na Biblioteca Nacional, todos os direitos reservados, incluindo o direi...
Sabe aquele momento que você para pra pensar na vida no meio de alguma aula e se pergunta o porquê de tudo? Pois é, é o que estou fazendo no meio da aula de Filosofia.
Faz menos de quatro meses que descobri a verdade sobre minha família, a descoberta dos meus poderes, o surgimento dos meus vários outros poderes que me fizeram passar por perrengues que só. Acho que só Deus sabe como estou levando minha rotina atual sem cair de exaustão física ou mental: Estudo pela manhã, os dias livre pela tarde eu treino os meus poderes e aprendo e melhorar o controle dos novos, os dias que as tarde não são livre eu tenho que ir para as aulas de francês e italiano. De noite todos os dias tenho ensaio de dança, das 18 horas até as 20 horas, pois minha professora está criando um espetáculo dança. Quando chego em casa eu janto e depois sigo para fazer um treino mental no meu quarto até que pego no sono.
Sem contar que tenho que fazer minha parte em manter minha amizade ativa com Rebeca, ela está namorando e aparentemente tudo vai as maravilhas. Meu namoro também está ótimo, Júnior me ajuda bastante nos meus treinos e tem dormido muito aqui em casa quando não está tendo que viajar a trabalho pela empresa da minha tia.
Minha amizade com Gabriel também é ótima, só Júnior que resolve implicar as vezes e cabamos tendo alguma discussão boba por seus ciúmes. E falando em Gabriel, faz algumas semanas que descobri o porque dele faltar algumas aulas ou desaparecer dos locais do nada.
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- Oi Gabriel, não te vi chegar. - falei levantando minha cabeça quando percebi ele saindo do meio de algumas árvores no jardim atrás da escola.
Ele pareceu surpreso ao me ver e voltei a me escorar na árvore e fechar meus olhos para aproveitar os minutos que restavam de intervalo. Ele havia faltado nas duas primeiras aulas e quando chamaram por ele, eu disse que ele havia ido para uma consulta na clínica do meu pai e que só viria mais tarde.
- Ai que susto. - ele deu um mini pulo e logo limpou a garganta. - Oi Ricardo, não tinha te visto ai. - ele estava branco como papel e uma gota de suor desceu pelo seu pescoço, deu até para ver seu pomo de adão subindo e descendo lentamente.
- Tudo bem Gabriel, eu estava meio escondido mesmo, estava tentando relaxar. - rio, tanto pelo meu devaneio quanto pela sua forma embolada de falar.
Ele estava pensando fortemente em uma única coisa, como se quisesse esconder algo em sua mente, e uma coisa que eu havia descoberto recentemente é que minha telepatia sentia esse tipo de ação como um farol, ela era atraída por pensamentos fortes ou palavras repetidas inúmeras vezes.
'- Por favor, que ele não sinta o cheiro de fumaça, por favor meu senhor amado. Porque a floresta tinha que pegar fogo justo quando eu já estava pronto pra aula?' - escutei ele reclamar. '- Eu deveria escutar meu irmão e só voltar a vestir o manto de Apolo, quando terminasse meus estudos.'
