Na rua não havia muitas pessoas, Afinal, não era um horário de muito movimento.... Ao chegar na casa de Zayn, rapidamente deixei a carta no mesmo lugar de sempre. Eu queria ficar mais tempo andando, mais tempo pensando, então resolvi explorar os loucos atalhos daquela cidade.... OK, Liam disse que chegava a noite, eu tinha tempo... Entrei em uma rua vazia, completamente vazia, nela havia casas de cores vibrantes e desbotadas, e entre uma casa laranja e uma vermelha havia, como posso dizer, um caminho, bem estreito, por ser dividido por duas paredes, e escuro, pelo mesmo motivo, a curiosidade me dizia ''vai lá! Vai lá" , se eu tivesse bom censo, ele me diria "Volte e vá pelo caminho que você conhece!", mas eu não tenho bom censo, segui por aquele caminho mesmo!! . Parecia que aquela fenda, não tinha fim, de vez em quando via algum bicho atravessar as paredes, mas tentava ignorar. Até que cheguei ao fim daquilo, que dava pra um beco, e nele, vi uma das piores cenas da minha vida. Realmente, eu NÃO deveria ter seguido aquele caminho...
Cinco garotos correram rindo, passaram por mim sem nem notar minha presença, e eu podia jurar que conhecia aqueles rostos... Só não sei de onde... Eu me aproximei do local, havia uma garota aparentemente da minha idade, um pavor me ocorreu, ela de alguma maneira, era como se fosse eu... Quer dizer, ela era bonita...Mas me lembrava a mim mesma...Ah Maya isso não é hora de comparações!!
A garota estava caída, com um tiro no peito, sangrando muito, e ela apenas segurava o lugar com o tiro e com a outra mão, sem sangue, ela estava segurando uma arma e não emitia nenhum som, rapidamente me agachei perto dela, sem encosta-la, pois o medo era maior.
Eu: Moça! O que houve?! Eles fizeram algo com você?! Eu vou chamar uma ambulância! -Ela fez força pra negar com a cabeça.
Ela: Eu vou morrer...
Eu: O que?! Não! Você é jovem e. -ela me interrompeu.
Ela: É como dizem... Melhor um fim trágico do que uma tragédia sem fim... -ela cerrou os olhos e sua mão saiu de seu peito, caindo, em seu rosto havia um leve sorriso... EU NÃO ESTAVA ENTENDENDO NADA!!! ELA MORREU!! É ISSO?????!!!!! Enquanto eu discava o numero da ambulância, apesar de saber que eles não teriam muito a fazer, a ambulância apareceu! Mas como?! Eu estava discando o número... Isso está estranho...
Logo muitas pessoas se aglomeravam, quando me dei conta, havia um circulo cheio de zé-povinhos perto do lugar, e eu apenas ia me afastando, já não via nem a menina, nem os médicos, pois as muitas pessoas cobriam minha visão. Até que ouvi a frase que chocou a todos, excerto a mim:
-ELA ESTÁ MORTA!
(...)
Policia, a policia foi até lá, o grupo de Zé povinhos só aumentava. Eu já estava longe o suficiente pra sair sem que ninguém reparasse... Mas eu sabia que aquilo tudo ficaria mais sério, até que apareceu uma senhora histérica que praticamente me atropelou enquanto tentava passar pelas pessoas enquanto gritava:
-MINHA FILHA! MINHA FILHA!! ONDE ELA ESTÁ???!!!
O policial tentou acalma-la, dizendo que agora ela estava em um lugar melhor... eu não prestei atenção nas palavras que ele disse, excerto as ultimas:
-Achamos que sua filha cometeu o suicídio...
A mulher se desabou a chorar, eu não acreditava, eu HAVIA visto aqueles garotos... Eles corriam rindo... Mas pensando bem, ela estava segurando uma arma... e me disse aquilo...Mas eu não entendo, então o que eles estavam fazendo ali?! Um dos policiais gritou pra que todos saíssem do local, e que depois faria um interrogatório com os moradores mais próximos... Lista esta, a qual eu não estava inclusa... Apesar de eu saber daquele pequeno detalhe... Mas talvez nem seja importante... As pessoas retornaram as suas casas e eu vi aquele circulo se desfizer, caminhei até o policial com o pensamento em mente de falar para ele dos garotos que eu havia visto, mas então me toquei que ele jamais ouviria uma adolescente... Mesmo assim eu tente:
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Turn me on ||E.T||
FanficMaya é uma menina extrovertida, engraçada, maliciosa, humilde, bobinha, feliz e agitada, por fora, mas por dentro é uma menina insegura, séria, que não tem consciência da própria beleza, talentosa e infeliz, que possuí um ódio inimaginável por si me...