Capítulo 4 - Uma Ponta de Carinho

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  Ele abaixou a cabeça e disse:

TOMÁS: - Me perdoa! Eu não quero nem pensar se eu tivesse mais rápido e ..

REBECCA: - Não pense! - Eu o interrompi e ele me olhou assustado. - Graças a Deus estou bem, Tomás. Não fique pensando no que poderia acontecer. Deu tudo certo. Fique tranquilo, eu te desculpo. Está perdoado! Mas te peço um favor...

  Ele olhou para Jorge e disse que eu poderia pedir o que eu quisesse.

REBECCA: - Tome cuidado. Sei que sua imagem é muito importante. Tanto que quem me socorreu foi seu representante, para não sair em todos os jornais, não é? Não precisa responder, sei que é. E relaxa, eu te entendo, entendo como deve ser horrível ter milhares de paparazzis esperando você errar para eles lucrarem com isso. Eu te entendo. Por isso te peço cuidado. Pois se fosse outra pessoa poderia aproveitar muito de você viu!?

  Ele me olhou surpreso e Jorge sorriu aliviado. Tirei um peso das costas deles.

TOMÁS: - Rebecca você é incrível! Muito obrigado! De verdade! Obrigado mesmo!

  O médico entrou no quarto e disse que eu estava liberada. Poderia ir pra casa. Meus pais deixaram eu decidir se queria continuar na casa da Bia ou se eu iria embora. Optei pela segunda opção. Queria minha casa, minha cama. Eu amava a Bia, amava a família dela, amava dormir na casa dela, mas eu estava cansada e sinceramente confesso que com medo também. Medo de que desse alguma sequela e tals. Então melhor eu estar perto dos meus pais não é mesmo!? Falei isso para a Bia e para os pais dela para eles não pensarem que eu não estava gostando da estadia la.
  Enfim estava saindo do hospital quando Tomás, disfarçado com óculos escuro, chapéu e casaco (sorte dele que estava frio) me chamou.

TOMÁS: - Rebecca, esse é o número que você vai ligar se qualquer sequela aparecer. E se você precisar de qualquer coisa também. Qualquer coisa mesmo, até um chocolate. - disse rindo.

  Minha mãe brincou que era melhor que ele não oferecesse isso. Rimos. Peguei o cartão com o número dele. Agradeci. Ele pediu que eu passasse meu número, passei e Jorge anotou no celular.

TOMÁS: - Bom, é isso! Posso te pedir um abraço?

Eu sorri e fiz que sim com a cabeça, o abracei e abracei Jorge também. Agradeci aos dois, meus pais também agradeceram e fomos embora.
 

Grávida De Um FamosoOnde histórias criam vida. Descubra agora