Rafael

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Para o menino moreno de olhos negros como a noite e cabelo tão escuro como o carvão a vida nunca fora boa, com apenas 3 anos de idade ele fora deixado na rua, tendo que sobreviver sozinho, ele aprendeu muita coisa, o mesmo passava as noites dormindo em cada canto sem ter nada que comer e sempre pensando o que teria morto os seus pais, ele apenas se lembrava de muita confusão, muito barulho e depois de os ver estendidos no chão.

Para uma criança tudo isto era complicado mas, nas ruas, ele aprendeu a apreciar a música de bairro como baladas espanholas que provinham dos bares das redondezas e na qual ele se sentava à porta dançando, adorava brincar com tudo, por mais fácil e banal e fosse o objeto e era um amor com todas as pessoas. Rapidamente muita gente o conhecia só lhe faltava um nome, o garoto nunca tivera nome, ou talvez não se lembrasse do mesmo devido ao choque de ver os seus pais mortos, na verdade ele era apenas uma criança.

Apesar de todos o conhecerem ele aprendeu a roubar comida para sobreviver pois ninguém lha dava, mesmo se sentindo mal, não havia outra maneira do garoto sobreviver.

Dois anos depois, quando completou 5 anos de idade, ele encontrava-se sentado à porta de um bar comendo uma maçã quando um rapaz alto de olhos claros e cabelo escuro se aproximou, rapidamente o garoto se assustou porque, apesar de o conhecerem, nunca ninguém se aproximava dele, isso fê-lo arregalar os olhos ao olhar o rapaz.

- Olá – o sorriso do rapaz que se encontrava na sua frente era grandioso e caloroso também, transparecia amizade isso fez o garoto sorrir.

- Olá.

O rapaz agachou-se de modo a ficar à altura do garoto mais pequeno e ainda a sorrir lhe falou.

- O meu nome é Alec Lightwood, certamente não me conheces mas eu conhecia os teus pais, vim buscar-te para te levar para o Instituto de Nova Iorque, lá terás uma vida melhor do que esta que tens aqui.

O garoto parou imediatamente de comer a maçã, não tinha a certeza se terias ouvido bem e piscou os olhos ao olhar para o maior.

- Para... o Instituto?

Alec abanou a cabeça em concordância nunca deixando de sorrir e de o olhar nos olhos, sem hesitar o garoto rodeou o pescoço de Alec com os braços o abraçando pois, todo aquele tempo, tinha estado à espera que algo assim acontecesse, o rapaz maior elevou o garoto no ar e o levou ao colo, caminhando calmamente, com ele ao colo.

Ao chegar ao Instituto, Alec informou toda a gente que finalmente tinha resgatado o filho de Amélia e o José, todo ficaram felizes naquele local e começaram logo a pensar em dar uma festa por aquele propósito, Magnus Bane, o atual namorado de Alec, o grande feiticeiro de Brooklyn, era o mais empolgado sempre com o seu ar festivo.

Após alguns meses Alec apegou-se realmente ao pequeno shadowhunter, brincava com ele todo o dia e lhe mostrou, pela primeira vez, tennis com luz led, ele nunca iria imaginar que o garoto ficasse tão focado naqueles tennis, os usava todos os dias olhava para os pés e corria pela casa só para ver as luzes mudarem mas, como o que é bom acaba depressa.

Tinha chegado o dia em que a Clave iria buscar o garoto, Alec sentia-se muito nervoso com isso, não queria separar-se dele e já tinha dito isso vezes consecutivas a Magnus, Izzy e aos seus pais, ele não se sentia confortável com a situação mas, foi aí que Magnus teve uma ideia, adotar o garoto, Alec logo quis arriscar, contra a mãe e contra a Clave, eles rapidamente trataram dos papéis para a adoção e, em homenagem a Raphael Santiago, que já os ajudara tanto anteriormente, nomearam o garoto como Rafael Lightwood Bane e passaram a viver os três em uníssono no loft de Magnus.

Tinha chegado o dia em que a Clave iria buscar o garoto, Alec sentia-se muito nervoso com isso, não queria separar-se dele e já tinha dito isso vezes consecutivas a Magnus, Izzy e aos seus pais, ele não se sentia confortável com a situação mas, fo...

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Lightwoods - A DescendênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora