Max

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Ele era apenas um bebé, não sabia os riscos que estava correndo quando a sua mãe, um ser sem coração, o abandonou nas escadas da academia de Shadowhunters, sem nenhuma indicação, roupa ou mais nada, apenas aquele bebé enrolado numa manta com a roupa que tinha no corpo, ele tinha meses de idade e não sabia nada da vida, ficou a tarde toda a chorar.

Simon Lewis, o melhor amigo de Clary e atual namorado de Isabelle Lightwood, frequentava várias vezes o instituto apesar de ser um ser impuro, um vampiro, e aquele dia não foi exceção, ele caminhava alegremente perto do Instituto de Nova Iorque quando ouviu um choro, acho aquilo bastante estranho até ver algo mexer-se nas escadas da Igreja onde ficava o Instituto, ele rapidamente caminhou para lá e pegou no bebé ao colo, estava indefeso e a chorar, bateu várias vezes na porta para lha abrirem o meus rápido possível mas ninguém respondeu então, ele begou no seu telemóvel e marcou o único número que se lembrava não pertencer a um shadowhunter e a uma pessoa com prática de crianças visto que tinha adotado uma recentemente, Magnus Bane, o supremo Feiticeiro de Brooklyn.

Ao fim de três toques Magnus atendeu.

- Vampiro, a que se deve a honra do teu telefonema?

- Magnus eu... estou à porta do Instituto, não vais acreditar mas estava um bebé nas escadas e ele está a chorar muito e eu não sei o que fazer... - o bebé abriu os olhos eram de um azul lindíssimo mas incandescente, o bebé estendeu a mão e saiu de lá uma luz incandescente que fez Simon quase o deixar cair mas, por pouco, não aconteceu. – Wow... não vais acreditar mas acho que ele é como tu.

- O que queres dizer com "ele é como tu"? – Magnus estava realmente confuso do outro lado da linha.

- É feiticeiro! Ele acabou de lançar faíscas pelas mãos, por favor ajuda-me eu não sei o que fazer, eu nunca tive jeito para crianças.

- Muito bem, eu vou ter aí daqui a uns minutos até lá embala-o, dá-lhe mimos faz o que entenderes.

- Sim senhor. – Simon desligou e sentou-se nas escadas não largando o bebé.

***

Em casa de Magnus, após ele ter desligado, começou a arranjar o cabelo e a roupa que tinha vestida para sair e ir ter com Simon.

- Rafael! – Magnus chamou o filho que rapidamente veio a correr para junto do pai.

- Sim papá?

Magnus, já arranjado, virou-se para o pequeno e agachou-se em frente do mesmo.

- Vai buscar o teu casaco, precisamos ir a um lugar.

-Mas eu posso ficar em casa sozinho, já sou crescido. – disse ele meio emburrado e a fazer beicinho.

Magnus olhou para cima fazendo elevar o casaco do filho, pegou no mesmo e começou a vesti-lo.

- Vá sem beicinho, depois o pai compra-te doces, o pai Alec não está aqui e não quero deixar-te sozinho está bem? Faz lá esse favor ao pai.

Assim que Rafael já estava vestido o próprio acenou em concordância com a cabeça pois adorava doces.

- Sim pai...

Magnus pegou na mão do mais pequeno e saiu então de casa em direção ao Instituto onde sabia que iria encontrar Simon.

Passado alguns minutos Magnus e Rafael chegaram então ao Instituto e quando Simon os avistou levantou-se com o bebé nos braços.

- Magnus, ainda bem que chegaste.

- Vim o mais rápido que pude, tive que trazer o meu filho porque o Alec está em missão.

Simon abanou a cabeça em concordância e mostrou-lhe o bebé. Magnus olhou para o bebé, largou a mão de Rafael e pegou o bebé ao colo.

-Tens razão, ele é um feiticeiro, não acredito que o tenham deixado aqui sozinho...

- Eu não sei quem foi, eu vinha ter com Izzy e ouvi o bebé chorar.

- Obrigado Simon, eu... tomo conta dele.

Ambos assentiram com a cabeça.

- Anda Rafinha, vamos para casa.

Rafael estava muito confuso com aquela situação e não entendia como podiam existir pessoas tão más que deixassem um bebé numas escadas de uma igreja, ele era muito novinho mas aquilo incomodava-o.

- Pai, ele vai ficar a viver connosco? – o pequenino seguia o pai que levava o bebé nos braços.

- Talvez amor do pai, não sei ainda mas vamos decidir tudo isso com o pai Alec.

Ele abanou a cabeça em concordância.

Algumas horas depois Magnus, Rafael, Alec, Isabelle e Maryse encontravam-se todos no loft de Magnus para decidirem o que fazer em relação ao bebé.

- Olha mãe, posso exprimir-me? Por mim ele ficava comigo e com Magnus, nós já temos Rafael, e ele está a adorar estar connosco, acredito que podemos cuidar de mais um bebé e Rafael terá com quem brincar. – Alec era firme no que dizia à sua mãe Maryse, ela permanecia firme mas parecia um pouco contrariada sem dizer nada.

-Mãe... o Alec e o Magnus saberão como cuidar dele. – Izzy sempre estava do lado deles e queria muito aquele menino como sobrinho pois achava que era indicado e, visto que ele era um feiticeiro, Magnus saberá bem o que fazer com ele.

Maryse finalmente assentiu com a cabeça.

- Muito bem mas, com uma condição, iremos chamá-lo Max, pois o meu filho Max não vive mais connosco e eu sinto muito a falta dele e Michael, em homenagem ao meu grande amigo Michael Wayland. - os olhos de Maryse cruzaram os de Alec, o mesmo esboçou um sorriso enorme.

Alec olhou para Magnus e em seguida para Rafael.

- Rafael terás um irmão, Max. – Rafael esboçou um grande sorriso e olhou para o bebé muito feliz.

 – Rafael esboçou um grande sorriso e olhou para o bebé muito feliz

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Lightwoods - A DescendênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora