Capítulo 28

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Thalya Pierce.

Tenho que contar para meu pai sobre a corrida, to muito nervosa eu confesso sei que se eu falasse isso pelo telefone ele iria surta, esse é um dos principais motivos, além do fato das nossas ligações serem grampeadas.

Estou aqui no escritório pegando algumas pastas para eu poder levar para empresa, pego a amarela de análise e marrom de estatística boto encima dá mesa. Ouço a porta se abrir, sei muito bem quem é, mas agora deixa eu ver se eu esqueci de algo.

*Pastas (ok)

*Gráficos no carro (ok)

* Meu resumo (ok)

Acho que está tudo em ordem. Sinto os braços do Erick,  rodar minha cintura me apertando e puxando para si, tirando toda minha concentração.

- você pode deixar o seu lado magnata matinal de lado, para tomarmos um café da manhã. - ele pede depositando um beijo na minha bochecha me derrete todinha quando ele faz isso.

- posso depois de ter certeza que está tudo certo. - Falo tentando lembrar se falta algo.

- tenho certeza que está tudo em plena ordem, por que você é perfeccionista.

- não sou perfeccionista. - Isso sai mais como um protesto, do que um comentário.

- negar é pior, meu amor. - ele rebate, me puxando para fora do escritório. - aposto quando veio para cá colocou toda empresa em dois tempos.

Sinto uma pontada no peito só de lembro-me da minha primeira semana aqui em Nova Iorque, quando estávamos separados, solto seus braços da minha cintura vou até a copa pego uma xícara para eu poder beber café.

- foi rápido mesmo. - falo sem emoção alguma.

Pego a cafeteira e deposito o liquido na xícara.

- qual é o problema? - Erick pergunta.

- só me lembrei de uma coisa que não é muito boa. - falo enquanto bebo meu café. - mas deixa para lá.

- lembrou de que? -Erick pergunta tomando seu suco.

Sinto um nó na garganta lembrando-se de quando estávamos separados, sinto até um arrepio.

- nós estávamos separados, você na África e eu....aqui. - falo perdendo meu apetite.

Deixo minha xícara de lado meu estomago embrulha tomado pelo meu mal estar.

- nunca falamos sobre isso. - ele comenta.

- não temos motivos para falar sobre isso. - tento corta esse assunto.

- por que não? - Erick questiona. - depois que eu voltei todos me pareciam estranhos com alguma coisa.

Ele quer que eu fale que eu cheguei a um ponto que eu não aguentei a dor de ficar longe dele e me droguei de remédios até perde a consciência e sentidos

- para que falar sobre isso? - pergunto com certa arrogância. - você estava na África com sua amiguinha medica e eu estava aqui chorando, pronto falamos sobre o assunto.

Saio da cozinha com passos fortes vou ate o escritório pegar as pastas e volto para sala para pegar minha bolsa quero sair daqui logo esse assunto me deixou irritada, encontro Erick na sala vindo à minha direção tirando as pastas e bolsa das minhas mãos.

- Doeu em mim também, muito para falar a verdade. - seu tom de voz sai frio. - mesmo longe não tirava você da minha cabeça, ti desejei todas as noites e desejei te esquecer, mas era impossível sabe por quê?

Encontra-meOnde histórias criam vida. Descubra agora