Capítulo 30

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Thalya Pierce.

Depois de segurar vela para minha irmã no carro consegui chegar a casa, nem preciso dizer que minha irmã caçula está muito feliz com o Steve ela parece àquelas adolescentes que se apaixona perdidamente, com suspiros e conto de fadas. Penso em mim no início do meu namoro com Erick, era fogo para todo lado eu sempre com ciúmes daquela médica do almoxarifado do hospital e cá entre nós tinham minhas razões até porque ele não está muito atrás sempre me provocando.

Não demos nem tempo para um ano de namoro e noivamos, casamos e agora estamos aqui felizes obviamente com algumas brigas infelizmente casais brigam, nós brigamos ontem depois que voltamos da delegacia eu não pude acreditar no que meu pai fez, e com a ajudinha do meu marido que só me contou no meio da briga e sem falar que ele não está me apoiando na minha decisão da corrida, mas depois que aquele homem suicidou-se na minha frente fiquei horrorizada vi que voltamos à estaca zero, se eu tenho como ter informações porque não utilizar os meios.

- você está feliz com seu boy. - digo mexendo com ela.

- igual a você com seu marido. - ela diz boba dá para ver no sorriso dela.

Eu vejo o lado dele tem medo que algo aconteça comigo, mas não posso pensar no pessimismo.

****

Entro em casa sou recebida por Mary que me recebe com um abraço gostoso e ela está com seu avental de ocasiões especiais.

- está cedo para você chegar não acha?! - Diz ela lê abraçando rápido.

- vim mais cedo para ajudar vocês aqui. - Explico.

- não querida às toalhas de mesa é para lá. - Mary chama a atenção da menina.

- vamos deixar uma iluminação amarela ou branca?- ouço a voz da minha mãe.

O Cheiro da cozinha é divino e como sempre Mary não falha. Humm.

- vou encher esse lugar de flores brancas para deixar o ambiente tranquilo e de paz, pois precisaremos disso hoje... Então vamos deixar o Simon bem calminho.

Ela não da chance de ninguém falar se deixar só ela tagarela por todos nós.

- Mãe cheguei. - anúncio

- como está o humor do seu pai?

Espero que seja bom, pois será preciso!

- eu não o vi hoje mãe, mas a Isabella e a Kate disseram que ele chegou hoje na empresa com um sorriso grande. - respondo.

- ele estava risonho? Com bom humor? - ela questiona achando estranho.

- isso é bom, mãe é tudo que queremos. - digo

- é... só estranhei... Foram poucas vezes que tive a oportunidade de ver seu pai de bom humor. - diz se olhando fixamente para um ponto fixo como se recordasse de algo. - quando éramos casados. E suas irmãs disserem que ele não dormiu em casa ficaram me ligando.

Sinto um aperto por dentro quando a ouço dizer isso, sempre vi meu pai como herói que nunca pensei em olhar o lado da minha mãe, sempre a vi como errada por ter ido embora "ter deixado meus irmãos e eu" fui egoísta e machuquei-a.

Eu a abraço querendo conforta-la, o tempo não volta vou tentar ser melhor agora, Vivian retribui o meu abraço e tenho a mesma sensação de proteção de quando era uma menina sinto um nó na minha garganta, talvez seja culpa, ou saudade não sei..... Algumas lagrimas descem no meu rosto.

Vivian respira fundo e inspira ao poucos limpo rápido as lagrimas, e nos separamos.

- já passou, foi há muito tempo. - mamãe diz desvio o olhar quando ela me olha. - o que foi querida?

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