Capítulo 08

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Erick Pierce

11 de março de 2016

Atendi alguns pacientes pelo início da manhã, resolvi várias coisas da clínica. Parece normal. Sinto meu telefone vibrar! Será que é Thalya? Pego o sem ver quem é!

- Erick... – ouço a voz logo sei que é o Mike.

- oi.

- como vai a vida de casado? – ele pergunta com seu tom de brincadeira.

Paro para pensar nessas últimas semanas desde que meu sogro tirou a imprensa do comando da minha gatinha. Resumindo choro, briga atoa e carinho.

- melhor não poderia está. – falo passando a mão pelo cabelo.

- está tão ruim assim?

- ruim não está, mas está tenso. – digo. Ela é louca – desde o momento que o Simon tirou as empresas do comando dela, ela está mais maluca que o normal.

Mike rir da minha situação eu olho para o celular com a cara de "onde está a graça" e ele logo volta ao normal.

- a Naty comentou. Eu como padrinho desse casal tenho que fazer algo para ajudar. – ele fala se glorificando. Pelo visto esse um ano que não falamos fez bem a eles – bom façamos assim, uma noite dos homens, eu, você e a rapaziada e sua esposa bela com a minha belíssima namorada, o que você acha?

Até que não é uma má ideia. Pensando bem, uma noite com as amigas dela deve fazer com que Thalya se sinta melhor.

- Vou falar com ela e te dou a resposta. – falo – e como você está?

Pergunto, querendo saber mais dele já que não nos falamos direito desde que foi para Minessota.

- eu estou ótimo. – ele responde todo sorridente. – está bom que eu tenho medo de acreditar.

Eu entendo-o, eu estava nessa situação, mas se Deus quiser isso vai passar e vamos voltar ao normal. Minha esposa vai voltar a ser... a minha esposa.

- eu estou aprendendo que temos que deixar o tempo fazer suas ações. – digo.

- verdade. - Mike concorda enquanto caminhamos para recepção.

Minha assistente me fita e levanta um papel para que eu pegue.

- Sr. Pierce, sua esposa ligou. – informa em sussurro me vendo ao telefone.

- Mille, se o senhor Montgomery chegar pode mandá-lo entrar.

- sim senhor.

- o que o homem de preto charlatão vai fazer aí? – Mike perguntar do outro lado da linha do telefone.

Sorrio com seu comentário enquanto volto para o corredor de salas. Encosto-me a parede para apoiar meu corpo olhando para os dois lados averiguando meu estado solitário.

- em situações desesperadas preciso de recurso desesperados. – digo

- será que seu sogro ainda se lembra do Natal?

Aquele Natal... aquela estrela maldita do topo da árvore.

- eu não vou perguntar para saber, fique a vontade se quiser pergunta.

Mike rir do outro lado da linha. Ouço-o falar com alguém, acho que é a Natalie.

- olá, Erick. – ouço sua voz de longe.

- oi. Gostando de Minessota? – pergunto.

- amando. – ela responde – em qual fase dramática que você está passando?

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