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Eu já mais, esperaria uma reação destas por parte do André. Este não é o Andre por quem me apaixonei. Não é o André que eu conheci.
Peguei no telemóvel e mandei uma mensagem à minha prima Carol para me vir buscar a casa do André o mais rápido possível, recebendo um rápido "Ok".

Ao fim de uns longos 5 minutos o meu nome é pronunciado...

- Lua... - o André tentou falar comigo

- André, nem tentes por favor.

- Desculpa, eu não devia ter dito aquilo! Tens razão ela precisa de ti, mas é que tu também tens de perceber que eu também quero fazer parte da vida dela a partir de agora. Eu não estive presente durante a gravidez, não estive presente nos primeiros meses dela, e eu agora quero ser um pai presente, quero ser um pai com o qual ela pode contar sempre que quiser... - ele disse-me tudo aquilo olhando-me nos olhos - eu quero estar ao lado dela, mas também quero estar ao teu lado.

- André o que tu me disseste, não se diz a nenhuma mãe. Tu quando disseste que me irias tirar a guarda dela, foi como se me estivesses a tirar a minha vida. Ela precisa de mim sim, mas tu também tens razão porque ela também precisa de um pai. Óbvio que sempre que quiseres podes ir vê-la lá a casa, tu sabes onde moro, mas só te peço, não me voltes a dizer que me vais tirar a guarda dela...

- Obrigada. - ele disse baixo ouvindo logo o meu telemóvel tremer

- Amanhã vamos falar melhor e com mais calma pode ser? - eu perguntei

- Claro é melhor... estamos ambos com a cabeça quente.

O André foi até a Ana e deu-lhe um beijo na testa, ao qual esta respondeu com um pequeno sorriso
Peguei no ovo, abri a porta e olhei uma última vez para o André fechando logo a porta atras de mim.

A filha de André SilvaOnde histórias criam vida. Descubra agora