25

2K 71 0
                                    

- O que? - perguntei confusa, sendo logo surpreendida por um par de lábios contra os meus.

Fiquei completamente sem reação e sem saber mesmo o que fazer, mas depois de segundos assim, beijei-o de volta mas rapidamente fomos obrigados a separarmos-nos porque a Ana começou a por as suas mãos nas nossas caras, quer dizer, começou a pô-las bem perto dos nossos lábios para nós separar

- Estou a ver que alguém aqui é ciumenta! - o André começou a rir-se pegando na pequena que estava no meu colo

- A quem é que se sairá? - perguntei a brincar com ele

- A ti!

- Ah e não! - fingi-me de ofendida

- Hm... pronto... - ele continuou-se a rir e deu-me um pequeno beijo na ponta do nariz - Vamos almoçar?

- Já? Mas ainda é cedo.

- Lua é 12:30.

- Aí é?

- Sim...

- Passou assim tanto tempo? Ou eu é que dormi demasiado?

- Tu dormiste demais sim, mas também ja passou tempo suficiente para estarmos aqui.

- Está bem, vamos almoçar mas eu tenho de amamentar a Ana e...

- Não te preocupes, vamos para minha casa fazemos algumas coisa rápida ou assim...

- Está bem, vieste a pé?

- Não. - ele disse como se fosse óbvio - E tu

- Achas mesmo?

- Pois és demasiado preguiçosa para vires a pé.

- Até parece André - disse aborrecida

- Estou a brincar Isa

- Deu-te para me chamares isso?

- Sim...

- Aí o menino já está contente.

- Claro tenho os meus dois amores ao pé de mim

- Aw está carente o menino.

- Não, apenas disse a verdade - ele disse naturalmente deixando-me corada

- Então vamos? - perguntei para ele não reparar nas minhas bochechas

- Sim.

Ele voltou a passar-me a Ana para os meus braços, e caminhamos cada um para o seu carro. A viagem demorou menos do que eu pensava, e quando nos os três entramos em casa estava tudo demasiado silencioso

- Está muito silêncio para eles estarem aqui!

- Também acho! Isto é demasiado suspeito...

- Vamos ver à cozinha. - comecei a seguir o André e assim que lá chegamos vimos os três sentados a volta da mesa, todos calados como se fossem estátuas literalmente, com a mesa posta e duas pizzas familiares em cima da mesma.

- Hm, André! - o Afonso chamou a medo (?)

O irmão não lhe respondeu, apenas se limitou a olhar para ele e fez-lhe aquele típico olhar de " o que foi? "

- Hm... depois de almoçar-mos podemos falar? - ele continuou

- Ok...  - o Silva mais velho foi breve e frio o que me deixou também a sentir mal pelo Afonso

- Meninos comecem que eu só vou alimentar a Ana ok!?

- Está bem. - todos assentiram

- Lua? - a Mary chamou-me

- Sim?

- Posso ir contigo? Quer dizer preciso de te contar uma coisa

- Está bem anda então... André estamos no teu quarto ok!?

- Ok. - ele deu-me um sorriso forçado e de seguida beijou-me de leve os lábios deixando-me surpreendida tanto a mim como aos outros três.

A filha de André SilvaOnde histórias criam vida. Descubra agora