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Os momentos que se passaram depois da minha "mini" declaração ao André, foram basicamente a despedir-me dos seus colegas de equipa, já que estes diziam ser tarde e terem de ir embora.
Sobramos então: eu, o André, a Mary, o Afonso, o Filipe e claro a Ana.
Como não sabíamos o que fazer e o sono ainda não chegava por hora, estivemos a ver um filme, onde por milagre todos estiveram com atenção.

- Pessoal já são 3:30 da manhã. - o Filipe informa-nos assim que o filme acabou deixando me surpresa com a sua afirmação

- O meu deus já é super tarde, eu tenho de me ir embora.

- Lua! - o André disse autoritário - Como disseste já é tarde, achas mesmo que te vou deixar ir embora a estás horas sozinha com a Ana?

- Sim. - disse como se fosse óbvio

- Estás errada, Mary, Filipe e Lua ficam cá todos e acabou a conversa

- Mas....

- Nem mas, nem meio mas. - O André interrompe-me - Quem manda aqui sou eu!

- Lol André.

- Afonso, tu ficas no teu quarto já sabes, Filipe tu também tens aí um quarto, Mary se não te importantes podes ficar com o Filipe? - O André disse/ perguntou ignorando-me completamente

- Ok. - ela começou a corar o que me fez rir baixinho

- E tu, ficas no meu quarto e eu venho dormir para aqui.

- Não! - eu respondi rapidamente

- O que?

- Tu nem penses que por minha causa vais dormir aqui, tem juízo rapaz.

- Lua, eu já te disse.

- Não importa, a cama é grande o suficiente para nos os três por amor de Deus.

- Tens a certeza?

- Porque não haveria? A sério André os 21 estão te a fazer mesmo mal á cabeça.

- Pronto, pessoal agora todos para a cama.

- Sim paizinho! - o Afonso gozou

- Oh puto está calado, que eu ainda não me esqueci que amanhã de manhã vamos ter uma conversa séria, estás ouvir!?

- Sim André. - ele bufou ao qual a Mary revirou os olhos

- Vá todos para a cama, boa noite e quero um beijinho. - eu pedi tentando aliviar o ambiente que se tinha formado

- Esta agora, lá por ser mãe, pensa que nós somos as crianças dela. - o Filipe disse para a Mary como se eu não estivesse ali

- Ei!

- Boa noite. - a rapariga dos cabelos ondulados disse rápido

- Andai cá bebés! - eu fiz beicinho - Eu quero o meu beijinho

- O André que to dê! - ambos disseram em uníssono

- Estes até já falamo em conjunto! - eu e o André também o dissemos, o que os fez rir e começar a gozar connosco

- Ainda falam deles? - O tio da minha filha perguntou

- Afonso para a cama agora e vocês também.

- Boa noite! - os três falaram em uníssono como se fossem crianças

- Boa noite! Agora o meu beijinho!

Todos se começaram a rir, e um a um veio me dar um beijo na cara o que me fez sorrir, como se fosse uma criança de cinco anos que acabou de receber um chocolate, até mesmo o André me veio dar, o que me fez corar...

Todos se dirigiram aos seus quartos, assim como eu e o moreno. Com cuidado peguei na Ana que ainda dormia, o André abriu a cama e voltei a pousa-la lá.

- Queres uma camisola ou assim?

- Se faz favor! - aceitei envergonhada sem saber porque

Ele foi até ao seu armário, onde tirou uma camisola de manga curta cinza que me deve ficar um vestido.

- Hm.. não te importas que eu durma....

- É na boa. - eu respondi-lhe sem o deixar acabar de falar.

Troquei, o mais rápido que consegui, de roupa e juntei-me aos dois na cama. Não sabia se havia de me virar para ele ou não... só sei que, pela primeira vez em um ano, dormi realmente bem.
A meio da noite, senti as pernas do André a entrelaçarem-se com as minhas e os seus braços a puxarem-me para mais perto de si e da nossa bebé.

- Eu amo-te e nunca o parei de fazer. - ouvi-o sussurrar deixando-me com um sorriso nos lábios

A filha de André SilvaOnde histórias criam vida. Descubra agora