Deron ⭐ Aaron Carpenter

Capítulo 25 - Demi

  Meu celular não parava de apitar. Todos estavam falando dessa foto que o Daniel havia acabado de postar. Sério, ele só pode ter merda na cabeça, não é possível. O ódio que eu sinto por ele aumenta a cada vez que ele respira...
Fui tirada de meus pensamentos com o som da campainha, me levantei e fui até a porta. Logo que abri me deparei com algum ser segurando um boque de flores e um ursinho de pelúcia gigante. Assim que "esse ser" abaixou o ursinho, pude ver Aaron sorridente. Um sorriso se instalou em meus lábios instantaneamente ao ver ele sorrindo.

-Para você - ele estendeu o grande urso e as flores para mim e eu os peguei.

-Aaron, eu...eu nem sei oque dizer. Obrigada...- ri pelo nariz.

-Não precisa agradecer. - dei espaço para que ele entrasse e assim ele fez. - Como você está?

-Horrivel, todo mundo está falando dessa foto do Daniel. - falei indo até a cozinha e colocando as flores na água.

-Ele é um idiota - murmurou ele se sentando a mesa.

-Obrigada. - felei e ele me encarou confuso.

-Pelo oque?

-Por tudo - me sentei em sua frente - pelas flores, pelo ursinho, por estar aqui. Por tudo - ele sorriu timido olhando para baixo.

-Foi o Matt que me deu a ideia de comprar um ursinho maior que o do idiota - rimos.

-Agradeça ao Matt por mim.

-Claro - assentiu.

-Está com fome? - perguntei.

-Um pouco. Quer sair para comer? - perguntou me olhando.

-Eu estava pensando em cozinhar aqui mesmo e assistirmos um filme. - falei e ele assentiu com a cabeça.

Resolvemos fazer panquecas, já que era mais fácil. A cozinha estava um completo caus, farinha por toda parte, louça suja, o fogão devastado, mas o som de "in the name of love" tocava alto enquanto nós riamos como gazelas. Aaron havia acabado de queimar o dedo na frigideira e eu quase rolava no chão de tanto rir.

-Dá para você parar de rir e vir me ajudar? Isso está doendo demais. - ele choramingou.

Fui até a pia, onde ele estava e peguei um pano, o molhei e enrolei no dedo de Aaron que gemeu de dor.

-Isso dói. - Choramingou novamente.

-Dá para parar de chorar? - pedi rindo. - Só queimou um pouquinho bebezão.

-Eu não sou um bebezão - fez biquinho oque o fez ficar mais fofo ainda, se é que isso é possível.

-É sim, agora segura isso que eu vou limpar essa sujeira - falei e ele ficou segurando o pano molhado em seu dedo.

Lavei a louça e limpei o fogão, ele insistiu em varrer o chão, então eu deixei. Assim que acabamos de arrumar tudo, ele foi escolher um filme e eu fui pegar cobertores. Voltei a sala e arrumei tudo no sofá. Optamos por assistir um filme de comedia adolescente,"the duff ". Assim que o filme acabou olhei para meu lado e vi a cena mais fofa que eu ja tinha visto em toda a minha vida. Aaron dormindo. Sério, aquelas bochechinhas gordas, aquela carinha amassada, meu deus que vontade de apertar! Eu não poderia deixar de tirar uma foto. Peguei meu celular e bati uma foto. Talvez algum dia eu precise.
Eu e Aaron nos aproximamos muito,em muito pouco tempo. Ele acabou se tornando meu melhor amigo, ele cuida de mim quando eu não estou bem, coisa que o Daniel nunca fez. Não, eu não gosto do Aaron, não mais que amigo. Ele se mexeu e sem nem abrir os olhos sorriu e perguntou:

-Por que está me olhando? - gargalhei e ele abriu os olhos.

-Como sabe que eu estava te olhando?

-Estava me sentindo desidratado de tanto que você estava me secando. - gargalhei jogando a cabeça pra trás e ele se ajeitou no sofá.

-Ta bom então bear,ta bom. - ri.

-Você ainda não me respondeu o por que de estar me olhando.

-Você estava tão fofinho - fiz biquinho e ele riu.

-Eu agradeço?

-Claro,isso foi um elogio.

-Claro,foi sim - ele riu - mas mudando de assunto,os meninos vão estar todos na casa do Nash hoje a noite,tá afim de ir?

-Não sei, sou bem-vinda?

-Claro que é! Todos querem te conhecer.

-Tá bom então, eu vou. - sorri.

-Eu tenho que ir - olhou em seu celular, provavelmente vendo as horas - Passo te pegar as 20:00?

-Pode ser. - sorri me levantando junto a ele que foi em direção a porta. Abri a mesma e ele saiu.

-Até as oito Blame.

-Até as oito Carpenter. - sorri e beijei sua bochecha, fechando a porta logo em seguida.