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Acordei assustada ao deparar-me com DG tão próximo a mim.Estou em um lugar diferente,em uma cama macia,confortável e DG estava "cuidando" de mim.

O que aconteceu por aqui?-me pergunto em pensamento.

De repente DG me chama para comer.Desde que cheguei aqui,não me deu uma migalha de pão,ao contrário me espancou.Eu queria muito perguntar por que de todas essas mudanças,mas isso poderia irrita-lo e não me dar o que comer.Então não penso duas vezes e tento me levantar da cama,o que foi totalmente impossível.Meu corpo parece tão pesado que eu nem aguento ele.

-Eu não consigo.-choramingo.

-Fazer o que!?-DG suspira e sai do quarto.Pronto!Vou continuar passando fome.

Fecho meus olhos e começo a imaginar que estou em casa,na verdade chegando da               escola e minha mãe me esperando para almoçarmos.Ela perguntaria,assim como todos os outros dias,como foi a aula e eu como sempre daria de ombros.Ah!Se eu soubesse que perderia isso,teria feito tudo diferente.

Meus pensamentos são interrompidos com um barulho ao meu lado.Abro os olhos e vejo uma bandeja com um copo de suco,uma maçã e um macarrão instantâneo.Penso estar vendo uma miragem.

-Coma.-ouço ele dizer e o olho desentendida,pensei que mais uma vez DG me deixaria passando fome.-Tudo.

Essas foram talvez foram palavras motivadoras para mim,pois não hesitei em colocar a bandeja sobre meu colo e ataca-la.Confesso que nunca fui de gostar tanto de macarrão instantâneo,mas nesse momento,ele virou um prato delicioso.

-Obrigada.-agradeço quando termino de comer a maçã.DG apenas balança a cabeça e tira a bandeja do meu colo.-Onde está Leon?-pergunto,desde que acordei não o vi.

-Foi fazer um trabalho que pedi.-ele responde para minha surpresa.-Vai ficar neste quarto até ele voltar.

DG caminha até uma mesa no canto do quarto e deposita a bandeja na mesma.Em seguida caminha de volta em minha direção segurando um frasco de remédio.Ele abre a tampa,e vira um líquido transparente no pequeno copo medidor.

-Tome.-ele estica o braço em minha direção.

-O que é isso?-pergunto abismada olhando para o pequeno copo.Não posso confiar tanto em um bandido que até ontem queria me matar espancada.

-Remédio.-ele diz o óbvio.-É um anti-inflamatório.Foi receitado por um médico.

-Quando?-pergunto.Não me lembro e médico algum.Todos as vezes que pedi para que ele chamasse um,ele negava.

-Você estava desmaiada.Agora beba logo esse remédio,tenho mais o que fazer.-ele diz sem paciência e eu viro o remédio na boca.Devolvo o copinho para ele e o mesmo coloca sobre a mesa de antes e em seguida sai do quarto.

                                                          


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