Animal LM-27

● Green. ●

haha primeiro de tudo!!! eu dei tanta risada com o fórum que vocês abriram no último capítulo que eu precisei vir aqui postar logo e matar a duvida de vocês!!!

segundo!! obrigada pelo o apoio que me deram!! eu garanto, me deram forçar e eu agora já estou há 06 dias limpa!!!!! SEIS!!!! eu tive um dia incrível hoje, sem nenhum pó no nariz eu consegui ter um dia saudável e tranquilo com meu melhor amigo e nossos violões. seis dias sem pó gente... isso é mais do que eu achei que conseguiria!!

me sigam no snapchat, tô ocupando minha mente com essas coisas agora: acid_faela

nois!!

rs

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Inverno de 1982 - Camila Cabello

Eu gritei, pelo menos eu acho que gritei, minha mente não estava conseguindo trabalhar bem os fatos daquele momento. Eu assisti o corpo da mulher, que eu já não me via mais vivendo sem, cair de joelhos com sangue pingando pelos cantos dos lábios. Ela me olhou, seu cenho ainda franzido, talvez tão confusa quanto eu, colocou as mãos no abdômen, sua camisa preta ensopada, manchando seus dedos do sangue vermelho, seus olhos vazios caíram para sua mão, vendo todo aquele estrago de sangue.

- Camz... - ela murmurou voltando a me olhar, seus dentes vermelhos, sangue respingando no meu jeans.

Eu gritei de novo e de novo, diversas vezes, completamente desesperada e em prantos. Tudo aquilo rodando em segundos. Os dois homens agora mais próximos, um último tiro silencioso acertando as costas de Lauren. Seu rosto se transformou em dor, uma única lágrima se misturando em todo aquele sangue e suor. Ela se agarrou em minha perna e tombou para o lado apagada.

- Coloca o corpo no carro, eu pego essa aqui. - o homem tinha a pele bronzeada, cabelo preto e olhos profundos, as únicas coisas que minha mente captou antes de eu tropeçar para dentro do quarto.

O cheiro era horrível. Fedia a sangue e sujeira. O quarto inteiro uma zona. Meu estômago, já enfraquecido por ter visto Lauren daquela forma, acabou se desmanchando para fora me dando mais náuseas. Eu sequer tive chances de lutar, me deixei ser pega e arrastada para fora do quarto, tento a visão do outro cara jogando o corpo de Lauren para dentro de um carro preto que eu não tinha reparado ali. Fui empurrada para dentro do carro, mal percebendo que havia sido amarrada pelos pulsos, eu apenas encostei a cabeça no couro do banco e tentei esquecer aquele cheiro, aquela cena, aquele momento. Minha mente tão exausta que eu apenas apaguei.

Sede. Eu sentia muita sede quando acordei. Minha cabeça doía por inteiro, seu peso sendo de mais para mim, eu a tombei para o lado e pisquei algumas vezes, realmente me esforçando para mantê-los abertos. Náusea e uma sensação de ter todos os músculos adormecidos. Respirei fundo, tendo uma sensação engraçada em meus pulmões, como se eu estivesse respirando ar gelado. Tentei ter noção do que tinha ao meu redor e toda minha visão estava embaçada em verde, ergui minha mão para tentar tocar meu rosto e notei a resistência que isso gerou. Me movimentei mais em confusão, toquei meu rosto com as duas mãos e o que senti me assustou, uma espécie de máscara, conectada em um tubo, me mexi mais, completamente assustada, percebendo que aquela coisa embaçando minha visão não eram meus olhos falhando e sim porque eu estava dentro de um tanque. A água verde mais densa do que o normal. Meu corpo nu. Eu tentei gritar, mas meu maxilar estava preso por causa daquela máscara estranha. Tentei bater no vidro do tanque, mas o líquido diminuía e muito minha força graças a resistência gerada.

Depois de desistir de sair dali, apenas me abracei a meus joelhos, meu corpo apenas coexistindo naquele líquido estranho.

Se eu ficasse parada por tempo suficiente, eu conseguia enxergar para fora daquele vidro. Eu via muitas pessoas, algumas paravam para me olhar, outras apenas andavam para qualquer lugar. Eu estava assustada e com sono, muito sono, muita náusea e dor de cabeça. Eu desejei estar morta. Eu desejei Lauren comigo e para me manter sã eu me transportei para qualquer lembrança boa com ela e com meus amigos.

Os minutos naquele tanque pareciam infinitos, de uma hora para outra eu sentia sono, muito sono, mas jamais sentia fome, a sede me corroendo mais e mais.

Eu tinha perdido noção do tempo, entre alguns cochilos longos e as infinidades de minutos gastos assistindo todas aquelas pessoas.

Quando me tiraram de lá eu estava meio adormecida e meio acordada. Me colocaram em uma mesa de matal, uma camada do líquido verde ainda preso em minhas juntas, das quais eu movia tentando sentir melhor meu corpo. eu sequer tinha forças para tentar fugir, eu nem pensava nisso, eu só queria Lauren do meu lado.

Me limparam com cuidado, muitas mão e panos, das quais minha consciência não conseguiu ter plena noção. A máscara foi retirada por último. Eu me engasguei e tive meu rosto cuidadosamente colocado de lado, algo escapava da minha garganta, metálico, toquei com meus dedos e foquei na minha visão embaçada. Era sangue. Chorei copiosamente, meu corpo estava passando por coisas estranhas que eu não sabia explicar, sabe-se lá o que tinham feito comigo, eu só conseguia chorar.

- Como ela está?

- Bem, estável pelo menos...

- E o que é todo esse sangue? - a voz rouca emanava algo ruim, eu ouvia em segundo plano, meu rosto sendo lavado agora, por um pano limpo e quente, cheirava a sabão.

- É normal, o corpo dela só está jogando para fora o que não foi absorvido do soro.

- Alimentem a garota, quero um relatório sobre o estado dela todos os dias.

- Certo...

Passos lentos. Um terno azul e um corpo esguio. Mais sangue expelido pela minha boca.

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vcs foram lubridiados por nath

HAHAHAHAH amanhã eu posto o resto do capítulo, debatam mais (: