Cachoeirinha

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Ae a égua estava rápida demais e Gabriel diz:

_Jp para.

Quando percebo vejo uma cerca perto da gente, e puxo a rédea com força, e a égua empina e Gabriel cai e caio encima dele, literalmente, depois eu giro pro lado com a cara na terra, e sem perceber, quando aperto minha mão direito ela esta na mala dele, eu dou até uma apertadinha era mesmo, então eu me levanto rapidamente, envergonhado.

E ele cai na gargalhada e diz:

_Você é a pessoa mais ruim que eu vi até hoje.

Ele nem tinha percebido aonde eu tinha pegado, sorte minha, eu o ajudo a levantar.

Ele consegue acalmar Estrela cadente, e ele diz tirando sarro da minha cara:

_Vamos embora, mais agora eu vou na frente, não queremos mais um acidente desses.

Ele sobre, depois ele me puxa com uma mão, e então eu só encosto na cintura dele, claro que eu queria era agarra-lo, mais não podia fazer isso.

Ae a égua dispara e no susto eu o abraço e grudo nele igual carrapato.

_Você tá louco? Grito.

_Agora que você percebeu? Responde ele rindo.

Aquele momento estava tão bom que eu queria que nunca acabasse, eu sentia toda sua barriga sarada, e eu me sentia mal por isso, porque ele é apaixonado pela Caria, e é hétero, mas minha mão estava pegando em sua mala, tocando nela toda hora.

Até que chegamos no estabulo, ao descer do cavalo Gabriel pergunta:

_Você estava com medo?

_Não, por quê? Digo.

_Pensei que você ia ter um infarto de tanto que seu coação batia. Diz ele ao soltar o cavalo, com os outros.

Meus olhos quase saíram da cara, sorte que ele não percebeu, então ri pra disfarçar.

No dia seguinte dou de cara com Gabriel dizendo:

_Caria vamos na cachoeirinha?

_Já disse que não, e para de me encher! Diz ela saindo empurrada.

Gabriel fica chateado, e eu digo:

_Eu vou. Digo.

Ele me olha. E eu continuo falando:

_Se o convite não for exclusivo pra Caria.

_Não a gente vai. Diz ele saindo.

O que eu estou fazendo comigo, me deixando levar.

Duas horas da tarde saímos, fomos de cavalo com sombrio na verdade, que era muito rápido.

Claro que fui grudado em Gabriel que foi até bom!

Mais fui com mais cuidado, para que ele não descobrisse que sinto algo por ele, pois era divertido conviver com ele.

Descemos um pouco uma mata, eu cheio de protetor.

Ouço ele dizer:

_Chegamos na cachoeirinha!

Quando olho era enorme com uma água é limpa e transparente, até parecia de filme.

_Cachoeirinha, isso é uma cachoeirona. Digo com os olhos brilhando de tanta beleza.

Quando reparo Gabriel está tirando a roupa e claro que eu tento disfarças mais eu olho, ele fica só de cueca box branca, e era lindo, eu estava planejando em tomar banho de bermuda, mais já que ele ficou de cueca, porque eu não ficar, a minha já era vermelha.

Quando reparo parecia que ele estava esperando eu tirar a roupa, eu reparo que a cara dele ta estranha e pergunto:

_O que você está pensando?

Então ele sorri, e eu saco tudo ele ia me jogar!

Claro que saio correndo, mais tinha tanta mata que ele me pega, e pula comigo.

A água estava super gelada.

Jogamos um água no outro, competimos para ver quem segurava mais a respiração, ficamos ali por umas horas, então eu deitei em uma pedra, e ele se levantou pra deitar comigo, e sua cueca estava quase transparente, dava para ver o formato de seu membro, fechei os olhos de vergonha.

Então ele deita do meu lado e pergunta:

_O que você está pensando?

Claro que naquele momento era o pau dele, mais minto e digo:

_Como esse lugar é lindo, e o que a Caria perdeu.

Ele sorri pra mim, e continuo:

_E você?

_Meus pais, eles sempre me traziam aqui! Diz ele com a voz um pouco triste.

_E aonde eles estão? Pergunto olhando para cima.

_Eles morreram quando eu tinha 9 anos, em um acidente de carro! Responde ele.

Eu me viro para ele, e digo:

_Meus sentimentos.

Ele está olhando para cima triste então eu pergunto:

_Por isso você mora com seus avos?

Ele responde com um tom de culpa:

_Sim eles me acolheram e me criaram com muito amor e carinho, nem era dever deles, eu tinha sido acabado de ser adotado, eles estavam indo me buscar na escola, quando tudo aconteceu, e por isso eu devo tudo a eles.

Eu percebo esse tom e digo:

_Não foi culpa sua.

Ele olha para mim e percebo que está deitado perto de mais, sinto calor mais eu estava todo molhado, percebo que eu queria beija-lo, me levanto rapidamente e entro na água e digo:

_Agora coloca um sorriso no rosto, pois você merece ser feliz!

Então jogo água nele, ele sorri, e puna na água e mergulha, e quando eu percebo ele me levanta e me joga na água.

Vou tentar fazer o mesmo, mais acabo metendo minha cara na sua mala, que me assustou pois fiquei envergonhado, e subo para respirar, e quase o beijo, meu rosto rapa no dele, acabo me apoiando em seu peitoral que estava nascendo pelos, minhas mão estavam tremulas, nossos olhares se cruzam, então .......

SPERBER: UMA NOVA HISTÓRIAOnde histórias criam vida. Descubra agora