Chuva

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Quando Gabriel a vê ele me solta e sai dali, ela corre até mim e me ajuda s me levantar e me diz:

_Você está bem?

_Sim .Digo.

Ela me leva até um banco que havia ali e diz:

_O Aconteceu?

Eu fico calado com a cabeça baixa.

_Sério isso! Diz ela olhando pra minha cara já ficando brava.

Não contei a você mais Carol, ela tem uma facilidade incrível de arrancar informações da pessoas.

_Ok, vou perguntar ao Gabriel, ele deve saber. Diz ela se levantando.

_Não. Digo.

Ela se senta do meu lado e diz:

_Pode começar!

Eu digo tudo a ela, dês do passeio de cava-lo, a galinha de presente ao sexo.

Ela não fica tão chocada como imaginei, e pergunto:

_Você está bem com isso?

_Claro, sempre desconfiei que ele é gay, mesmo apaixonado pela Caria. Responde ela.

Começa a ventar, e ao olhar para o céu vemos que ia chover, então entramos fomos pro meu quarto, até ficamos conversando, eu falava de Gabriel de seu novo cargo.

A chuva estava forte, então escutamos um barulho muito forte, e todas as luzes se apagam.

_O que foi isso? Pergunto assustado.

_O raio deve ter queimado algum fuzil. Responde Carol também assustada.

Então alguém, bate na porta, não sei quem se assustou mais Carol ou eu.

A porta se abre era Maria dizendo:

_Carol, Jp vocês viram Gabriel está, estou preocupada!

_Não . Diz Carol.

_Não. Falo em seguida.

_Acho que ele está no seleiro com os cavalos, por causa do tempo, eles ficam meio agitados. Diz Maria preocupada.

_Você quer que eu vá lá ver? Pergunto mais preocupado.

_Não sei. Responde ela desesperada.

Carol se levanta abraça ela.

_Vou lá. Digo saindo correndo de chinelo e pegando o um guarda chuva, quando abro a porta a chuva estava muito forte, o vento leva meu guarda-chuva, só não me leva porque fiz força nos pês, os trovões estavam muito forte, clareava tudo.

Consigo ver o celeiro e grito competindo com o barulho dos trovões e o vento:

_Gabriel.

Continuo andando gritando ele.

Então dá um trovão com um barulho muito forte, vou correr e acabo prendendo meu pé esquerdo na lama, meu chinelo enrosca e o vento com a chuva me derruba.

_Gabriel. Grito mais alto caído no chão.

Então eu sinto alguém, me puxando pra cima, era ele, então com a ajuda dele e mancando do meu pé esquerdo, consigo chegar no celeiro sem meu chinelo esquerdo.

Ele fecha a porta e grita irritado:

_Você está louco, o que estava fazendo nessa chuva?

_Sua avó disse que você estava aqui sozinho, e estava preocupada, então vim atrás de você, mais não imagina que a chuva estava tão forte assim. Digo me sentando e todo cheio de lama e molhado, na hora que forço meu pé esquerdo no chão solto um gemido de dor, e acabo me apoiando em uma viga de madeira.

Ele percebe e me ajuda a sentar e diz:

_Me deixa ver.

Ele pega meu pé com carinho, o observa um pouquinho e o mexe que me faz soltar outro gemido de dor, e diz:

_Isso foi um mal jeito, só colocar gelo que você vai ficar melhor. Diz ele colocando meu pé no chão com cuidado.

_È se a chuva deixar. Digo.

Ficamos um tempo quieto ele evitava me olhar eu fica o olhando, e como ele acalmava os cavalos, então digo:

_Me desculpa, por ter falado da sua sexualidade.

Ele me olha por alguns segundo e diz:

_Já esqueci.

Então eu digo preocupado:

_È que eu fiquei confuso com tudo o que houve, você mexe comigo de um jeito diferente, e isso me enlouquece.

Ele fica calado acariciando estrela cadente.

_E se você quiser eu vou embora, amanhã mesmo, porque se eu continuar aqui eu só vou gostar de você mais ainda, e isso não vai ser legal. Digo com lagrimas em meus olhos.

Ele continua calado agora acariciando filhote.

Então eu grito:

_Fala alguma coisa.

Ele me olha, e sussurro:

_Por favor.

_Não posso mais fazer isso, eu não sei mais o que eu quero, você me deixa confuso. Diz ele ainda de cabeça pra baixo.

_Ok, é só dizer, que eu vou embora, e isso tudo acaba. Digo enxugando minhas lagrimas.

_Vai embora, por favor. Diz ele olhando em meus olhos...

SPERBER: UMA NOVA HISTÓRIAOnde histórias criam vida. Descubra agora