Revelações

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E a chuva para, já está noite, sento-me em um canto, segurando o choro, uns segundo ele senta-se do meu lado e diz:

_Me desculpe?

_Qual seu problema? Pergunto irritado e chorando.

Ele demora para, responder, tento me levantar estressado eu iria sair dali, então ele segura em minha mão e diz:

_Eu já gostei de um cara antes, eu tinha 16 anos, estava no colegial, ele se chama André, éramos amigos ae em uma brincadeira nos beijamos, e dai em diante fomos ficamos e ficamos durante um ano, me apaixonei claro, fazia de tudo por ele, um dia comprei um presente para ele, era seu aniversário achei que ele iria gostar, era um urso que dizia eu te amo, então chamei em um lugar onde estávamos sozinho, quando dei o presente para ele, uns caras tinham aparecido, então sem motivo nenhum , ele me socou bem na cara e disse: _Bicha.

Ele estava realmente triste, eu vi quanto doloroso contar aquilo.

Eu abraço ele e digo:

_Claro que eu te perdoou.

Ele me abraça fortemente, por uns longos minutos.

_Toda vez que te vejo lembro dele. Diz ele sem perceber.

Aquilo foi a gota d'água, Gabriel não tinha nenhum problema com assumir sua sexualidade, e sim comigo, eu o fazia lembrar da única coisa que ele nunca superou, sua única ferida.

_Eu entendo. Digo.

_Obrigado. Diz ele.

Nos entramos, todos estavam preocupados comigo, depois de dar atenção com todos, fico sozinho com Carol e pergunto:

_Você tem alguma coisa a ver, com Gabriel pensar que eu ia me matar por ele?

_Não eu só falei o quanto você, estava sofrendo. Diz Carol temendo minha reação.

Mais aquilo não me importa, pois eu feria Gabriel mesmo sem saber.

_Não tem importância, pelo menos ele disse algo. Digo triste.

_O que? Pergunta Carol curiosa.

_Ele se lembra da pessoa que mais lhe magoou, me olhando. Digo triste.

Carol fica surpresa, e sem palavras.

Não choro pois eu estava cansado de chorar, já não tinha mais lagrimas!

Então toma um decisão, mais nunca que Carol poderia saber, então arrumo minhas malas, acordo bem cedo, vou até o quarto de Caria bato na porta ela acorda, e eu digo:

_Preciso que você me leve pra cidade é urgente? Peço a ela.

_Para que? Pergunta ela.

_Depois te explico! Digo.

_Me espera na sala. Diz ela.

Desço até a sala e percebo que a luz da cozinha está acessa, vou até lá encontro Maria caída no chão inconsciente, corro até ela para chegar sua pulsação quase não ouço, e grito desesperado:

_Caria.

Ela desse correndo dizendo:

_O quê?

Quando ela vê sua avó no chão entra em desespero e diz:

_O que houve?

_Não sei mais vamos leva-la a um medico. Digo a pegando no colo.

Todos acordam e dizem, tento me encher de perguntas e eu digo:

_Estamos levando ela ao médico.

Caria liga o carro eu a coloco atrás, e saímos o mais rápido o possível. Chegamos no hospital o atendimento foi rápido, e ficamos aguardando resposta, passam alguns minutos, Carol, Lucas e Gabriel chegam desesperados querendo alguma informação, Caria diz tentando segurar seu desespero:

_Não sabemos de nada, ela acabou de entrar!

_Mais você sabem o que aconteceu? Pergunta Gabriel preocupado.

_Não, eu cheguei lá ela, estava caída no chão! Digo preocupado.

Passa uma hora, o médico e diz:

_Ela está bem, foi só um desmaio causado por pressão alta.

Todos se acalmam e Lucas diz:

_Mais ela não tinha pressão alta.

_Esse era o problema, ela já estava a algum tempo mais não sabia. Explica o médico.

_Eu disse para ela ter vindo ao médico, quando ela sentiu aquelas tonturas. Diz Gabriel se subjugando.

Caria o abraça, e aquilo só me confirmou que o que eu estava fazendo era o certo.

_Mais agora que está tudo bem, deixa eu te perguntar Jp, porque você me acordou tão cedo, para que eu o trouxesse para cidade?

Fico nervoso, Gabriel fica curioso....

SPERBER: UMA NOVA HISTÓRIAOnde histórias criam vida. Descubra agora