Acordei graças ao sol que batia em meus olhos, me espreguicei e olhei ao redor.
– Então não foi um sonho. -Falei abrindo um sorriso
Me levantei da cama e fui cambaleando para o banheiro, me despi e liguei o chuveiro com água fria me despertando do resto de sono que ainda restava. Assim que terminei de fazer minhas higienes pessoais, arrumei minha cama e coloquei uma roupa qualquer.
Desci a procura da cozinha e depois de algumas voltas finalmente achei.– Bom dia Momo!
– A-ah, bom dia senhorita, não sabia que acordava tão cedo num sábado
– Eu quero dar uma volta, conhecer um pouco do lugar
– Ah sim, vou preparar seu café da manhã
Esperei alguns minutos e quase levei um susto com um vulto passando atras de mim, era Jimin.
– Bom dia Jimin! -Educação é a última que morre
O menino pegou uma maçã e saiu sem nem olhar na minha cara.
– Aqui senhorita. -Uma moça idosa veio em minha direção com um copo de suco e algumas torradas. — Desculpe não me apresentar antes, sou a Yon Sook, mas pode me chamar só de Yon ou só de Sook.
– Muito prazer senhora Sook, obrigada pela refeição
– Não foi nada... -Assim que a moça ia se retirar a chamei de novo
– Senhora Sook?
– Sim?
– Jimin sempre foi desse jeito?
– Que jeito senhorita?
– Meio fechado, sempre com um olhar seco e sem vida, nunca abre um sorriso sincero
– Ele nem sempre foi assim, o menino mudou depois que seu pai o deixou quando ainda era novo
– Ah... desculpa por te interromper com perguntas fúteis
A senhora deu um sorriso e saiu me deixando sozinha, terminei de comer e então sai da casa.
Vi um caminho pela pequena "floresta" nos fundos da casa, fui até lá e comecei meu pequeno percurso. Depois de uma longa caminhada pela floresta com árvores realmente compridas reparei que estava perdida.– Que ótimo, se eu me perco em casa qual era as chances deu não me perder nesse mato?
Comecei a seguir uma trilha e ouvi uma voz bem baixa quase como um sussurro, alguém estava cantando.
Por que alguém cantaria no meio do mato? Não tenho a mínima ideia.
Comecei a seguir a voz até chegar numa pequena represa, lá vi um menino com vestes branca parecendo um anjo, ele cantava uma canção na qual eu nunca ouvira antes, a melodia era tão influente que não me segurei e comecei a dançar ao ritmo que o menino cantava, depois de longos minutos reparei que a voz tinha parado, abri meus olhos e o menino me observava.
– A-ah... ér... desculpa Jimin, eu juro que não tava te seguindo
– Onde aprendeu a dançar assim?
– Em frente ao espelho. -Soltei um riso fraco
Reparei que o menino ainda me encarava, ele estava começando a abrir um sorriso quando do nada balançou a cabeça e me olhou furioso
– Nunca mais venha aqui está me ouvindo? Você acha que porque nossos pais vão se casar você tem o direito de fazer o que bem entender?
– m-me desculpa, eu...
O menino sentou num tronco e ficou olhando a água passar pelas pedras. Me aproximei devagar e me agachei perto da água pra lavar minhas mãos.
– Você tem um jeito peculiar de se vestir.
– Eu gosto. -Falei olhando para minha roupa
– Hm...
– Você canta muito bem. -Falei tentando quebrar o silêncio
O menino sorriu de canto, eu nunca vi seu sorriso.
– Você devia sorrir mais... seu sorriso é realmente muito bonito
– Tá me flertando?
Senti meu rosto queimar. — n-não é isso...
O menino começou a gargalhar alto, seus olhos se fecharam totalmente fazendo seu sorriso ficar mais aberto. Fiquei em transe, não conseguia olhar pra outra coisa que não fosse ele.
– Como você é ridicula. -O menino disse ainda rindo, sua risada de fofa e cheia de vida passou pra uma malvada e sarcástica
Jimin se levantou e saiu andando me deixando lá sem reação. Grr, como eu queria esmagar a cabeça desse garoto numa pedra.
– Pera... eu ainda to perdida
Olhei em volta e tudo parecia igual, como ainda era bem cedo resolvi explorar mais. Vi cada animal estranho, tanto pequeno quanto grande, comi uma frutinha que espero não ser venenosa e andei mais até chegar em casa novamente, como consegui chegar lá? Não sei.
Entrei na casa e vi todos na sala de jantar.– Onde esteve filha? -Meu pai perguntou fazendo todos olharem pra mim
– Eu tava andando naquele mato e acabei me perdendo
Meu pai e a senhora Park riram baixo.
– Que bom que chegou na hora do almoço, lave as mãos e sente-se conosco.
Como mandado subi rapidamente para meu quarto e lavei as mãos e meu rosto, assim que me olhei no espelho vi vários galhinhos e folhas grudados no meu cabelo, assim que tirei tudo desci e me sentei com eles.
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Os opostos se atraem #ParkJimin
FanfictionShin Hye acaba de se mudar pra casa de sua nova madrastra rica, o que ela não esperava é encontrar com o garoto mais mimado da sua vida, Park Jimin. Será que eles vão se dar bem? [TERMINADA]