Nosso passeio.

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Hoje eu acordei 7:00 Guardei minhas coisas na mala e chequei meu celular.

Ola. Aqui é o Arthur. Avisa se eu tiver que levar alguma coisa. OK?
Bom dia. Leve duas peças completas de roupa e vá de tenis. Leve um chinelo e uma garrafinha de água. Já passo aí te pegar.
Ok estou esperando

Exatamente 8:00 buzinei na frente da casa dele. Ele veio em minha direção com uma mochila, ele estava de regata cinza e uma bermuda preta, seus braços são muito bem definidos e seu tanquinho da pra ver de longe.

Ele trancou o portão e entrou no carro. 

- Tome. Passe.- entreguei o filtro solar a ele.- você vai precisar.

- Ah. Tudo bem branquelo.- Ele riu

- haha. Engraçadinho.

Ele pegou uma gota e colocou no meu nariz.

- Para. Você parece um idiota.

Passei a mão no meu nariz e esfreguei nele aquilo, começamos a brincar. Parei e nos olhamos de uma forma estranha. Eu estava quase comendo ele com os olhos.

- Vamos então? Fomos falando sobre o que íamos fazer depois da faculdade e então chegamos a praia.

Enquanto caminhava- mos ele olhava e observava atentamente a paisagem.

- Ah. Cansei.- disse ele sem fôlego.

Fomos até onde a água começava a tocar os pés e fomos dar um mergulho.
Ele tirou a camisa e a bermuda. Por sorte ele estava de sunga. E eu fiz o mesmo.
Era tão excitante ver ele brincando na água, nem parecia que tinha mais de 20 anos. 

- Tá gostando?

- Claro.- disse ele rindo

- já faz quase duas horas que estamos aqui. Caminhando e mergulhando.

- Duas horas? Sério? - ele estava surpreso.

- Vamos. Vamos almoçar. Você vai fazer uma das coisas mais legais que já fez na vida hoje a tarde. 

Ele parou e ficou me olhando. Seus olhos estavam brilhantes e a água escorria de seu cabelo. 

- Você trouxe toalha?

- Não. Você não falou pra trazer.- disse ele passando a mão no cabelo.

- OK! Eu te empresto.

Saímos da água e fomos até nossas coisas. Peguei uma toalha e lhe entreguei. Peguei outra e me enxuguei. Ele se vestiu e já estava pondo chinelo.

- Não cara. Agora você precisa do tênis. 

Ele me olhou, e começou por as meias.

- Sério? Na praia?- ele parecia confuso.

- Não. Vamos andar bastante.

- Só de pensar, já me sinto cansado- ele riu.

Fomos até o restaurante de minha irmã.

- Olha só, quem tá vivo sempre aparece.- Disse Allana pulando em cima de mim.

- Oi pra você também irmãzinha.

- Por que demorou tanto pra vir?- perguntou ele segurando minha mão.

- Ahh! Trabalho, faculdade você sabe.

- Ô se sei! E quem é esse? - ela apontou para Artur.

- Esse é Arthur, meu amigo, trabalhamos e estudamos no mesmo lugar.

- Você é gatinho!- ela abraçou ele- seja bem-vindo ao meu restaurante Arthur. Vamos achar uma mesa para vocês.

- Obrigada! - disse Arthur vermelho de Vergonha.

Escolhi O Amor. (Gay Romance)Onde histórias criam vida. Descubra agora