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Começa a rezar, mesmo em sussurros entendo. Como as pessoas gostam de pedir a Deus que vivam. É tão difícil aceitar a morte? Se fosse tão inútil a ponto de só rezar agora, em seu ultimo momento, como outros imbecis, nem esperaria vê-lo implorar por sua merda de vida.

– Achei que amasse tanto Deus a ponto de se juntar a ele.

Ele coloca suas mãos em meu rosto, tento não soca-lo por encostar-se a mim depois de tudo.

– Eu te amei tanto, Joseph. – diz – Ainda o amo, desculpe por esse pequeno erro. Sabe bem como te amo. – abaixa os olhos – Você é como o seu pai.

Desde que ficou com minha guarda, comecei a chama-lo de pai. Odeio-me tanto por isso, esse imbecil nem mereço xingamentos de minha parte, como merecia ser chamado de pai?

_ Ah, meu caro. – abro o galão com gasolina – Todos tem sua hora, não é mesmo? – começo a despejar por todo seu corpo.

– Por favor, Joseph, não. – tenta tampar a boca antes que eu faça beber gasolina.

Ele segura meu pulso e diz:

– Sabe que podemos resolver isso? – diz – Sempre resolvemos. Ah, Joseph. Você sabe bem. – insiste, aumentando o ódio, nojo e tudo mais.

Fico em pé em sua frente, olho bem para o seu rosto. 1, 2, 3...E chuto seu rosto. Vejo que quebrou um dente, que bom.

– Hum, excelente. – ele levanta o rosto todo vermelho.

Volto a pressionar a arma contra sua testa. Ele fecha os olhos, vejo ele respirando como se fosse a ultima vez.

_ Relaxa. – tiro a arma da sua testa e me viro de costas. – Você é tão idiota que nem viu que a arma não está carregada. – seu corpo relaxa ao ouvir.

Ele coloca a mão sobre o peito, agradecendo antecipadamente, que imbecil!

– Obrigado, foi só um desentendimento, Joseph. – diz aos poucos, não consegue respirar direito. – Nós sabemos bem. – sorri maliciosamente.

Como pode sorrir assim? Totalmente idiota.

– O que esperava, não é? – pergunto, e outra vez ele faz uma expressão curiosa.

É uma pena você não entender. Ou não? Se bem que se tentasse fugir iria levar um tiro a mais.

Tiro um cartucho de dentro do bolso, recarrego a arma.

– Como se diz quando um filho mata o pai mesmo? – pergunto, voltando a mirar em sua testa.

Sem dar chances ao velho, miro em seu peito, depois, para sua testa. Seus miolos se espalham por todos os cantos.

– Parricídio, pai. – digo.

Sorrio ao ver seu corpo se desmanchar no chão.

Oh, meu velho!

Sinto um enorme prazer por fazer isso. Puta merda! Não sei porque não o torturei por mais tempo.

– Dois cristãos, Tyler. Dois. – murmuro – Que psicopata, não?

Consigo ver todos com pena dos dois padres. Uma grande merda.

Mas, esse não é o começo da história de um crime brutal. Capaz de chocar o mundo inteiro, ou apenas uma cidadela sem nada a fazer...

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⏰ Última atualização: Jan 28, 2017 ⏰

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Sorry, I killed my daddyOnde histórias criam vida. Descubra agora