Soul Criminal [Justin Bieber Fanfic]

Capítulo 9 - Se arrependimento matasse.

POV Justin.

Confesso que foder aquela garota foi inexplicável. O que eu consegui com a Alicia eu não conseguia com a melhor puta, ela me envolveu de um jeito diferente, foi só sexo, mas a forma como fizemos foi surreal.
O corpo dela, o cheiro dela, a ingenuidade dela, tudo aquilo me excitava cada vez mais. Sabia que ela era virgem, seu olhar e a forma como ela reagia ao meu toque a entregava. De início fiquei recuso, não queria tirar a virgindade dela, achava até pecado. Mas foi só eu beijar seus lábios que eu tive a certeza de que daquela noite ela não passava.
E de fato, ela não me decepcionou. A gostosa sabia mesmo que inexperiente, satisfazer alguém.

POV Alícia.

Acordei com a claridade invadindo o quarto, me remexi passando a mão do lado oposto da cama constatando que não tinha ninguém. Me sentei colocando meu blusão e tive a certeza que Justin já tinha saído.
Respirei fundo me lembrando da noite passada e sorri involuntariamente, eu não sabia desse lado do Justin, não sabia que ele seria capaz de me tratar daquele jeito, cuidadoso e até mesmo um pouco romântico ontem. Se eu me arrependo? Talvez um pouco, sempre imaginei que minha primeira vez seria com alguém que eu estivesse gostando muito, que me fosse recíproco, mas foi tudo o contrário. Eu seria muito ingênua se achasse que Justin sentiria algo por mim, foi só sexo.
Eu tinha que colocar a todo custo isso na minha cabeça.

Sai do quarto dele indo direto para o banheiro do meu. Já eram nove horas da manhã quando sai "arrumada" do quarto. Desci direto para a cozinha dando de cara com Pattie e uma mulher nova, ela era ruiva e meio idosa. Olhou para mim e sorriu fazendo Pattie me encarar.

— Bom dia querida! — Pattie falou vindo me abraçar. — retribui.

— Bom dia Pattie, dormiu fora? — perguntei lembrando o verdadeiro motivo de eu ter parado na cama do filho dela ontem à noite.

— Dormi, pedi para o Justin te avisar, ele não avisou? — ela perguntou fazendo uma cara engraçada.

— Ah... — merda, o que eu iria falar??

— Bem a cara dele. — ela me cortou. — Só pensa em si próprio. Sorri tentando conforta-la. — Está com fome?

— Tô sim. — sorri.

— Ah claro, essa é a Dandara, ela que vai estar aqui na cozinha agora. — sorri simpática para a moça. — Dandara, essa é Alícia, faça um sanduíche para ela por favor.

— Sim senhora. — ela disse simpática.

Pattie ficou conversando algumas coisas comigo mas minha cabeça viajava longe. Comecei a pensar na minha mãe, ela nunca mais havia ligado desde o colégio, eu não atendia suas ligações e muito menos suas mensagens. Ainda estava com raiva dela, não mais por ter me deportado para cá, mas sim pelo fato de não me querer mais. Poxa cara, isso doía muito, imaginar que sua própria mãe não te queria mais por perto. Chorava às vezes com saudade dela e do meu pai, principalmente do meu pai, ele fazia muita falta, das conversas, dos conselhos, das broncas. Ele nunca mais manteve contato desde que foi embora. Desde que sumiu da minha vida, o que só me faz constatar que ele também não me amava como dizia amar, porque quem ama cuida, não machuca como ele fez. Quem ama se faz presente, e cadê ele agora? Sentia um nó na garganta, a vontade de chorar estava presente, mas consegui me segurar. Eu precisava parar de pensar nas pessoas que não me querem por perto, isso chega a ser muito trouxa da minha parte.

— Alícia! — Pattie chamou minha atenção um pouco alto me tirando dos meus devaneios.

— An? — perguntei um pouco confusa.

— O que você acha? — ela falou me encarando com uma expressão interrogativa. — De nós fazermos uma sessão de filmes depois do almoço? — ela repetiu sorridente e eu sorri aceitando.